sábado, 31 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Parabéns Voinho!!!!!
Querido Voinho:
Hoje no seu aniversário nós, desejamos um céu cheio de estrelas e de maravilhosos mundos.
Que Deus lhe conceda a felicidade plena, nesse dia e para sempre.
Sempre a favor da vida! continue caminhando, trabalhando e nos ensinando,
É de coração!
Mara e Flávia Bombo
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
É pique, é pique, é pique!!!
Saúde, felicidades e muitos anos de vida!
São os desejos dos filhos, genros, nora, netos, bisnetas e um milhão de amigos!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Foto histórica - Mesa de trabalho na Esalq - anos sessenta
Voinho em sua mesa de trabalho na Esalq lá pelos anos sessenta
Notem o telefone e a flâmula na parede! E o "mata-borrão"...
Notem o telefone e a flâmula na parede! E o "mata-borrão"...
Certamente é uma foto histórica!
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Texto escrito em julho de 2008
Obrigado mãe, por tudo
Lembro-me vivamente de uma situação que ocorreu quando eu era bem pequeno e voltei da escola apreensivo com o fato de que a mãe de um colega falecera. Contei à minha mãe, que vendo em mim uma certa angústia, logo me disse: “não se preocupe, pois uma mãe viva cuida muito bem dos seus filhos, mas quando morre, cuida o dobro!”.
Com essas palavras em mente, escrevo sobre minha mãe Zilda – sempre atarefada cuidando da casa, do esposo, dos filhos e netos – e ultimamente dos bisnetos, principalmente a mais novinha, Ana Clara, o seu xodó.
Recordo-me dos domingos em época de inverno, que ela fazia sua deliciosa feijoada, mas era “obrigada” a fazer feijão comum e fritar bifes à milanesa para o único que não gostava de feijão preto – o filho caçula.
Sua culinária era farta e sadia, sempre nos ensinou a comer furtas e verduras. Dizia:“mesmo não gostando, é bom comer um pouquinho de rúcula”. Recordo, com aumento de salivação, dos seus bolos de chocolate, dos assados, dos deliciosos sonhos recheados de creme, das pizzas de massa frita feitas na hora por ela.
Ultimamente, mesmo com as limitações impostas pela idade, fazia sopas deliciosas, e o famoso macarrão alho e óleo sempre ansiosamente aguardado nas festas de final de ano.
Apegou-se demais às duas cachorrinhas vira-latas, que eram tratadas como filhas, principalmente a Lindinha. Chegava a não querer sair de casa para não deixá-las sozinhas.
À tarde gostava de falar ao telefone com as inúmeras amigas, sempre com alguma palavra de consolo para as adversidades que elas lhe retratavam, e todas, sem exceção, diziam que se sentiam aliviadas após a conversa “curativa” com a dona Zilda. E rezava para todos que sabia estar passando por dificuldades. Nunca deixou de se vestir bem, vaidosa que era. Ao lado do meu pai, ficava até tarde da noite em frente ao computador “navegando” pela rede.
Sempre teve resistência a ir a médicos para não “atrair doenças”, apesar de ter vários familiares na profissão. Não a culpo por isso, afinal, foi a caçula de dez irmãos e foi obrigada a suportar a dor da perda – além dos meus avós na juventude – e depois de 4 irmãs e 5 irmãos e ainda um neto de 15 anos de idade.
Recusava-se a fazer exames médicos, e somente a muito custo o filho caçula e o neto mais velho, ambos médicos, convenciam-na a fazê-los, e mesmo assim, só em último caso. Dizia que tinha fé em Jesus, e isso bastava para ela. Comigo, que sou o filho acima referido, sempre tirava dúvidas sobre doenças que alguém lhe relatara ter, para depois informar tal pessoa. Queria saber sobre medicamentos novos sobre os quais lia em jornais, revistas ou na Internet e queixava-se de sintomas que tinha ou pensava ter. Às vezes me chantageava dizendo que ira morrer se fosse internada ou fazer algum exame. Eu até achava engraçado esse teatrinho. Porém, tudo mudou na quarta-feira, dia 16 de julho.
Passei pela casa dos meus pais à noite, quando voltava do trabalho para ver se estava tudo bem. Mas não estava. Disse que estava nauseada. Mediquei-a. Disse-me então, com voz firme e olhando-me nos olhos, que estava muito cansada do dia-a-adia, sentia muitas saudades da mãe (minha avó já falecida quando nasci) e queria estar com ela; estava mesmo pronta a partir.
Senti um frio na espinha, pois essas palavras nessa hora, soaram-me não como das outras vezes que reclamava dos problemas de saúde, mas como algo concreto. Terminou fazendo-me prometer não deixá-la morrer no hospital, mas em casa. Eu lhe disse que não iria morrer tão cedo, mas ela apenas olhou-me. Realmente, não a achei tão mal. Tentei falar com minhas irmãs nesse dia para contar o que ela havia dito, mas não consegui.
Passados três dias, teve um mal súbito e, perante mim, minha esposa que me ajudou muito nesse dia, minha irmã Fernanda e meu pai, sua mente partiu. Senti seus olhos fitando o infinito, embora seu coração continuasse batendo. Mesmo sendo socorrida imediatamente e levada ao hospital, seu coração finalmente parou de bater algumas horas depois.
Acho que cumpri o prometido, mesmo não querendo. Esperou que eu chegasse em sua casa nesse fatídico dia para descansar na eternidade...
Enquanto a atendia e via sua vida carnal esvair-se, imediatamente me vieram à mente as palavras com as quais iniciei esta narrativa, mesmo com um imenso vazio no peito, compartilhado por meu pai, minhas irmãs, esposa, cunhados e sobrinhos, tenho a certeza de que agora estou sendo cuidado em dobro por ela, e sinto mais forças para continuar minha missão. Obrigado, mãe, por tudo.
Geraldo Victorino de França Júnior
Lembro-me vivamente de uma situação que ocorreu quando eu era bem pequeno e voltei da escola apreensivo com o fato de que a mãe de um colega falecera. Contei à minha mãe, que vendo em mim uma certa angústia, logo me disse: “não se preocupe, pois uma mãe viva cuida muito bem dos seus filhos, mas quando morre, cuida o dobro!”.
Com essas palavras em mente, escrevo sobre minha mãe Zilda – sempre atarefada cuidando da casa, do esposo, dos filhos e netos – e ultimamente dos bisnetos, principalmente a mais novinha, Ana Clara, o seu xodó.
Recordo-me dos domingos em época de inverno, que ela fazia sua deliciosa feijoada, mas era “obrigada” a fazer feijão comum e fritar bifes à milanesa para o único que não gostava de feijão preto – o filho caçula.
Sua culinária era farta e sadia, sempre nos ensinou a comer furtas e verduras. Dizia:“mesmo não gostando, é bom comer um pouquinho de rúcula”. Recordo, com aumento de salivação, dos seus bolos de chocolate, dos assados, dos deliciosos sonhos recheados de creme, das pizzas de massa frita feitas na hora por ela.
Ultimamente, mesmo com as limitações impostas pela idade, fazia sopas deliciosas, e o famoso macarrão alho e óleo sempre ansiosamente aguardado nas festas de final de ano.
Apegou-se demais às duas cachorrinhas vira-latas, que eram tratadas como filhas, principalmente a Lindinha. Chegava a não querer sair de casa para não deixá-las sozinhas.
À tarde gostava de falar ao telefone com as inúmeras amigas, sempre com alguma palavra de consolo para as adversidades que elas lhe retratavam, e todas, sem exceção, diziam que se sentiam aliviadas após a conversa “curativa” com a dona Zilda. E rezava para todos que sabia estar passando por dificuldades. Nunca deixou de se vestir bem, vaidosa que era. Ao lado do meu pai, ficava até tarde da noite em frente ao computador “navegando” pela rede.
Sempre teve resistência a ir a médicos para não “atrair doenças”, apesar de ter vários familiares na profissão. Não a culpo por isso, afinal, foi a caçula de dez irmãos e foi obrigada a suportar a dor da perda – além dos meus avós na juventude – e depois de 4 irmãs e 5 irmãos e ainda um neto de 15 anos de idade.
Recusava-se a fazer exames médicos, e somente a muito custo o filho caçula e o neto mais velho, ambos médicos, convenciam-na a fazê-los, e mesmo assim, só em último caso. Dizia que tinha fé em Jesus, e isso bastava para ela. Comigo, que sou o filho acima referido, sempre tirava dúvidas sobre doenças que alguém lhe relatara ter, para depois informar tal pessoa. Queria saber sobre medicamentos novos sobre os quais lia em jornais, revistas ou na Internet e queixava-se de sintomas que tinha ou pensava ter. Às vezes me chantageava dizendo que ira morrer se fosse internada ou fazer algum exame. Eu até achava engraçado esse teatrinho. Porém, tudo mudou na quarta-feira, dia 16 de julho.
Passei pela casa dos meus pais à noite, quando voltava do trabalho para ver se estava tudo bem. Mas não estava. Disse que estava nauseada. Mediquei-a. Disse-me então, com voz firme e olhando-me nos olhos, que estava muito cansada do dia-a-adia, sentia muitas saudades da mãe (minha avó já falecida quando nasci) e queria estar com ela; estava mesmo pronta a partir.
Senti um frio na espinha, pois essas palavras nessa hora, soaram-me não como das outras vezes que reclamava dos problemas de saúde, mas como algo concreto. Terminou fazendo-me prometer não deixá-la morrer no hospital, mas em casa. Eu lhe disse que não iria morrer tão cedo, mas ela apenas olhou-me. Realmente, não a achei tão mal. Tentei falar com minhas irmãs nesse dia para contar o que ela havia dito, mas não consegui.
Passados três dias, teve um mal súbito e, perante mim, minha esposa que me ajudou muito nesse dia, minha irmã Fernanda e meu pai, sua mente partiu. Senti seus olhos fitando o infinito, embora seu coração continuasse batendo. Mesmo sendo socorrida imediatamente e levada ao hospital, seu coração finalmente parou de bater algumas horas depois.
Acho que cumpri o prometido, mesmo não querendo. Esperou que eu chegasse em sua casa nesse fatídico dia para descansar na eternidade...
Enquanto a atendia e via sua vida carnal esvair-se, imediatamente me vieram à mente as palavras com as quais iniciei esta narrativa, mesmo com um imenso vazio no peito, compartilhado por meu pai, minhas irmãs, esposa, cunhados e sobrinhos, tenho a certeza de que agora estou sendo cuidado em dobro por ela, e sinto mais forças para continuar minha missão. Obrigado, mãe, por tudo.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Artigo - Geraldo Victorino de França
ANIMAIS DA FAUNA BRASILEIRA AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO
Geraldo Victorino de França
Enquanto a população humana aumenta para quase 5 bilhões de indivíduos, muitas espécies de animais estão se aproximando da extinção. A partir do ano 1.600, cerca de 120 espécies de mamíferos e 150 de aves foram extintas. Atualmente, pelo menos mais 120 espécies de mamíferos e 187 espécies de aves estão ameaçadas de terem o mesmo fim.
As causas podem ser diversas, tais como: a) incapacidade de adaptar-se às mudanças do ambiente; b) caça e pesca indiscriminadas; c) tráfico ilegal de animais: d) destruição ou perturbação do ambiente pelo homem, através do aumento das áreas urbanas e suburbanas e dos campos de culturas e pastagens; e) ação de predadores e de doenças; f) poluição.
O maior responsável pela extinção de espécies animais é o próprio homem, que modifica o ambiente natural. A Mata Atlântica, por exemplo, atualmente está reduzida a 7% da sua área original.
No mundo, animais como a baleia-azul, o tigre-de-Bengala,o urso-panda, o rinoceronte, estão ameaçados de extinção.
No Brasil, a lista organizada pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, relaciona 202 espécies com risco de extinção. Como exemplos podem ser citados:
1. Arara-azul. Ave encontrada nos rasos da Bahia. Apreciada por sua plumagem.
2. Ariranha. Espécie de lontra que habita os rios da Amazônia. A caça para obtenção de sua valiosíssima pele causou a sua extinção na Venezuela e põe em perigo no Peru e no Brasil.
3. Codorna. Ave encontrada nos campos e cerrados. Caçada por sua carne.
4. Guará ou cachorro-do-mato.Vive nas matas.
5. Inhambu. Ave que habita as matas e capoeiras. Caçada por sua carne.
6. Jacaré-açu. Encontrado nos rios e lagos da Amazônia. Caçado por sua pele.
7. Jaguatirica. Habitante das matas e regiões pantanosas.Caçada por sua pele.
8. Mico-leão-dourado. Habitante da Mata Atlântica, alvo de tráfico ilegal.
9. Macuco. Ave que habita as matas e capoeiras. Caçado por sua carne.
10. Onça-pintada. Felino encontrado nas matas. Caçada por sua pele.
11. Peixe-boi. Mamífero aquático que vive nos rios da Amazônia. Caçado por sua carne.
12. Perdiz. Ave encontrada nos campos e cerrados. Caçada por sua carne.
13. Tamanduá-bandeira. Encontrado nos campos e cerrados.
14. Tartaruga-verde. Habitante da faixa litorânea. Caçada por sua carne.
15. Tatu-canastra. Animal fossador que habita as matas. Caçado por sua carne.
16. Veado-campeiro. Encontrado nos campos e cerrados. Caçado por sua carne.
A solução do problema requer, entre outras medidas, a criação de reservas naturais e legislação protetora dos animais ameaçados de extinção.
Geraldo Victorino de França
Enquanto a população humana aumenta para quase 5 bilhões de indivíduos, muitas espécies de animais estão se aproximando da extinção. A partir do ano 1.600, cerca de 120 espécies de mamíferos e 150 de aves foram extintas. Atualmente, pelo menos mais 120 espécies de mamíferos e 187 espécies de aves estão ameaçadas de terem o mesmo fim.
As causas podem ser diversas, tais como: a) incapacidade de adaptar-se às mudanças do ambiente; b) caça e pesca indiscriminadas; c) tráfico ilegal de animais: d) destruição ou perturbação do ambiente pelo homem, através do aumento das áreas urbanas e suburbanas e dos campos de culturas e pastagens; e) ação de predadores e de doenças; f) poluição.
O maior responsável pela extinção de espécies animais é o próprio homem, que modifica o ambiente natural. A Mata Atlântica, por exemplo, atualmente está reduzida a 7% da sua área original.
No mundo, animais como a baleia-azul, o tigre-de-Bengala,o urso-panda, o rinoceronte, estão ameaçados de extinção.
No Brasil, a lista organizada pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, relaciona 202 espécies com risco de extinção. Como exemplos podem ser citados:
1. Arara-azul. Ave encontrada nos rasos da Bahia. Apreciada por sua plumagem.
2. Ariranha. Espécie de lontra que habita os rios da Amazônia. A caça para obtenção de sua valiosíssima pele causou a sua extinção na Venezuela e põe em perigo no Peru e no Brasil.
3. Codorna. Ave encontrada nos campos e cerrados. Caçada por sua carne.
4. Guará ou cachorro-do-mato.Vive nas matas.
5. Inhambu. Ave que habita as matas e capoeiras. Caçada por sua carne.
6. Jacaré-açu. Encontrado nos rios e lagos da Amazônia. Caçado por sua pele.
7. Jaguatirica. Habitante das matas e regiões pantanosas.Caçada por sua pele.
8. Mico-leão-dourado. Habitante da Mata Atlântica, alvo de tráfico ilegal.
9. Macuco. Ave que habita as matas e capoeiras. Caçado por sua carne.
10. Onça-pintada. Felino encontrado nas matas. Caçada por sua pele.
11. Peixe-boi. Mamífero aquático que vive nos rios da Amazônia. Caçado por sua carne.
12. Perdiz. Ave encontrada nos campos e cerrados. Caçada por sua carne.
13. Tamanduá-bandeira. Encontrado nos campos e cerrados.
14. Tartaruga-verde. Habitante da faixa litorânea. Caçada por sua carne.
15. Tatu-canastra. Animal fossador que habita as matas. Caçado por sua carne.
16. Veado-campeiro. Encontrado nos campos e cerrados. Caçado por sua carne.
A solução do problema requer, entre outras medidas, a criação de reservas naturais e legislação protetora dos animais ameaçados de extinção.