Geraldo Victorino de França (Voinho)
Cadeias alimentares são sequências de transferência de matéria e energia provenientes dos alimentos, entre os organismos de um ecossistema. Os organismos podem ser divididos em dois grupos: a) produtores, representados pelas plantas autótrofas, ou seja, providas de clorofila e, portanto, capazes de sintetizar compostos orgânicos a partir da água e sais minerais absorvidos do solo pelas raízes, e do dióxido de carbono do ar atmosférico, assimilado pelas folhas, via fotossíntese; b) consumidores, incluindo os animais e as plantas heterótrofas, isto é, desprovidas de clorofila e, portanto, incapazes de realizar a fotossíntese; por isso, necessitam obter alimentos de outros organismos, quer sejam plantas ( herbívoros ), quer sejam animais ( carnívoros ) , vivos ou mortos. Portanto, os consumidores incluem as plantas parasitas e as saprófitas ( bactérias, fungos ), bem como os animais herbívoros e os carnívoros.
Estes últimos, por sua vez, podem comer ou ser comidos.
Dessa maneira, os consumidores podem ser considerados: primários - herbívoros;
secundários - carnívoros; terciários – carnívoros que comem outros carnívoros, como é o caso dos felinos e das aves de rapina.
A cadeia alimentar mais simples é constituída por dois elos. Exemplo: planta autótrofa e planta parasita. A maior parte das cadeias alimentares possui três elos : planta autótrofa, herbívoro e carnívoro.Cadeias mais complexas envolvem carnívoros que comem outros carnívoros.
As cadeias alimentares marinhas também têm quatro elos: fitoplancton, zooplancton, peixes menores, peixes maiores. Cada transferência acarreta uma perda de substância da ordem de 10 para 1. Assim, 1.000 kg de fitoplancton produz 100 kg de zooplancton e este, 10 kg de peixes menores que, por sua vez, corresponde a 1 kg de peixes maiores.
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