quarta-feira, 30 de novembro de 2011

CONHECENDO A FAUNA DA AMÉRICA DO SUL

Geraldo Victorino de França (Voinho)

Os principais ecossistemas da América do Sul, com as respectivas fauna, são indicados a seguir.
1. Floresta Amazônica. A sua fauna é muito rica, incluindo macacos ( bugio, sagüi,
mico-leão, etc. ), anta, onça, jaguatirica, preguiça, arara, papagaio, periquito, tucano, gavião, jibóia, sucuri, etc.
2. Mata Atlântica. A sua fauna é representada principalmente por macacos, répteis,
roedores e grande número de pássaros.
3. Caatinga. Situada no Nordeste Brasileiro, possui fauna rica em: a) répteis - iguana, camaleão, cascavel, etc.; b) roedores - raposa, capivara, etc.; c) aves - carcará, ema e muitos pássaros, inclusive beija-flor.
4. Cerrado. Ocupando grande área do Planalto Central do Brasil, apresente: veado,
raposa, tatu, tamanduá, ema, seriema, codorna, roedores e répteis.
5. Pampas. Nestes campos vivem, entre outros animais, o lobo-guará, o guanaco e
a ema.
6. Cordilheira dos Andes. Caracteriza-se pela presença do condor, da lhama, da alpaca e da vicunha.
7. Rios, pântanos e lagos. A sua fauna é constituída por: peixes (pirarucu, surubim, dourado, piranha, etc.), tartaruga, capivara, jacaré, sucuri, garça, saracura, rã, sapo, caramujo, etc.
8.Litoral e mares continentais. A sua fauna é representada por: baleia-azul, leão-
marinho, golfinho, pingüim. albatroz, flamingo, anchova, cação, sardinha, tartaruga-marinha, caranguejo, mariscos, etc.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

CONHECENDO AS CACTÁCEAS


Geraldo Victorino de França (Voinho)

As Cactáceas constituem uma família de plantas dicotilidôneas, suculentas, com caules do tipo cladódio, isto é, verde, fracamente lenhoso, com as folhas transformadas em espinhos. São plantas adaptadas às regiões secas, como o Nordeste Brasileiro e os desertos da América do Norte. Os espinhos asseguram também proteção contra a voracidade dos herbívoros.
Nem todas as espécies vivem nos desertos; algumas crescem nas selvas tropicais. O seu porte é variável, desde espécies anãs, que formam um tapete rente ao solo, até o gigantesco " saguru " dos desertos dos Estados Unidos,com 10 a 15 metros de altura. Algumas espécies são encontradas na Cordilheira dos Andes, onde passam o inverno debaixo de neve. Grande parte delas vive sobre troncos e galhos de árvores.
As espécies sem espinhos, como a palma do Nordeste, servem de forragem para o gado. As espécies colunares, como a coroa-de-cristo, são utilizadas para a formação de cercas vivas. Algumas produzem frutos comestíveis, como o figo-da-Ìndia. Outras são ornamentais, como a cabeça-de-velho e a flor-de-maio, ou medicinais, como a rainha-da-noite e o peote.

sábado, 26 de novembro de 2011

CONHECENDO A BORRACHA


Geraldo Victorino de França (Voinho)

Quimicamente, a borracha é um polímero, semelhante aos plásticos, constituído por moléculas grandes. Pode ser natural ou sintética.
A. Borracha natural. É obtida por coagulação do látex de certas plantas. Cerca de 90% da produção mundial de borracha provém da seringueira, uma árvore nativa da Amazônia, atualmente cultivada em muitos países, principalmente do sudeste da Ásia ( Malásia, Indonésia, Tailândia, etc. ).
A coleta do látex é feita através de incisões em diagonal, na casca do tronco , coletando-se o látex em tigelas colocadas no final das incisões.
A borracha natural é obtida pelo aquecimento do látex até a coagulação. Para evitar que ela se torne pegajosa quando aquecida e dura quando fria, a borracha é submetida ao processo de vulcanização, que consiste em misturar com enxofre e aquecer, obtendo-se um produto mais firme e consistente, mantendo a elasticidade.
A borracha vulcanizada é utilizada principalmente para a fabricação de pneus e câmaras-de-ar, mangueiras, isolamento de fios elétricos, etc.
B. Borracha sintética. É obtida pela transformação química do carvão, do petróleo e de certos óleos vegetais. A borracha sintética não é exatamente igual à borracha natural; contudo, dependendo da matéria-prima e do processo empregado, podem ser obtidos vários tipos de borracha sintética, que servem para fins específicos. O maior produtor de borracha sintética são os Estados Unidos.
Há ainda a chamada borracha regenerada, resultante do aproveitamento, também por meios químicos, de pneus, câmaras-de-ar e outros produtos de borracha desgastados pelo uso.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CONHECENDO OS METAIS

http://www.leometais.com.br/

Geraldo Victorino de França (Voinho)

Metais são elementos químicos com propriedades características devidas à sua estrutura eletrônica. São em geral corpos sólidos, com brilho característico, bons condutores de calor e eletricidade, maleáveis e dúcteis ( que podem ser reduzidos a fios.
A estrutura dos metais consiste de um arranjo de íons carregados positivamente ( prótons ), envolvidos por íons carregados negativamente ( elétrons ).
Os metais ocorrem na natureza predominantemente na forma elementar ou ligados a outros metais. O mercúrio é o único metal líquido. Os metais constituem cerca de 75% dos elementos químicos.
Outra característica dos metais é o efeito causado sobre suas propriedades pela presença neles, de quantidades relativamente pequenas de outros elementos. As diferenças entre o ferro e o aço, causadas por pequenas quantidades de carbono ou níquel, são um bom exemplo.
Existem vários grupos de metais, a saber: a) metais nobres - cobre, ouro, prata, platina; b) metais alcalinos - lítio, potássio, sódio; c)metais alcalino-terrosos - cálcio, magnésio, bário; d) metais de transição - cromo, molibdênio.manganês, etc.
Poucos metais são usados puros; freqüentemente, são utilizados sob a forma de ligas metálicas, como por exemplo: aço, bronze, latão, duralumínio, etc.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

CONHECENDO OS VENTOS


Geraldo Victorino de França (Voinho)

Vento é o deslocamento do ar atmosférico dentro da troposfera, isto é, da camada inferior da atmosfera, provocado pela diferença de pressão. Quando uma região se apresenta mais aquecida, irradia calor às camadas próximas da superfície, que tendem a expandir-se verticalmente, diminuindo a pressão atmosférica sobre essa área e formando uma zona de baixa pressão.
Por outro lado, em regiões mais frias, o ar tende a concentrar-se, aumentando a pressão sobre a área e originando uma zona de alta pressão.
Nas zonas de baixa pressão, o ar em ascenção é substituído pelo ar das áreas de alta pressão, dando origem ao vento. O movimento do ar junto à superfície do solo pode adquirir as características de: a) fluxo laminar; b) fluxo turblento. Este último pode adquirir grande velocidade, superior a 60 km/hora sendo, neste caso, denominado furacão ou tornado.
De modo geral, os ventos podem ser classificados em regionais e locais. Os ventos regionais ocorrem em regiões bem definidas, podendo citar-se como exemplos: o Mistral, na Provença ( França ) e o Minuano, no sul do Brasil.
Os ventos locais ocorrem em áreas restritas.
Existem ventos periódicos, que sopram ora numa direção, ora noutra, como as brisas, que são ventos fracos que ocorrem nos litorais, soprando ora da terra para o mar ( brisa terrestre ), ora do mar para a terra ( brisa marítima ). Esse fenômeno se explica pelo fato de as terras se aquecerem ou resfriarem mais rapidamente do que as águas do mar.
Sob o ponto de vista da agricultura,a ação do vento pode trazer efeitos benéficos ou nocivos. Por exemplo: o vento exerce ação benéfica no transporte de pólen, sementes e frutos, sendo responsável pela multiplicação de muitas espécies vegetais. Como exemplo de ação nociva. pode citar-se a erosão eólica, quando ventos fortes removem a partículas mais finas do solo, fenômeno que ocorre principalmente em regiões áridas e semi-áridas, onde a cobertura vegetal natural é escassa.

sábado, 19 de novembro de 2011

CONHECENDO OS ANIMAIS COM TENTÁCULOS


Geraldo Victorino de França (Voinho)

Dá-se o nome de tentáculos a apêndices móveis, não articulados e pares de certos animais, destinados principalmente à captura de presas, mas que servem também como órgãos de tato, fixação ou locomoção.
A tromba do elefante não é um tentáculo porque não é par; os " chifres " do caracol não são tentáculos porque, apesar de par, não capturam presas; as patas preênseis do louva-deus não são tentáculos porque são articulados e têm partes duras.
À rigor, os animais que possuem tentáculos preênseis são os moluscos cefalópodes
( pés na cabeça ) como polvos e lulas e os celenterados, quase todos marinhos.
Os polvos têm um pé ventral dividido em oito tentáculos, sendo por isso chamados
octópodes; as lulas e as sibas têm o pé dividido em dez tentáculos, sendo chamados decápodes.
Esses animais capturam suas presa por meio desses tentáculos.
Os celenterados possuem tentáculos providos de células urticantes que circundam a boca nos corais e anêmonas; e formam uma franja ao redor da umbela das águas-vivas. Os celenterados são animais predadores, que capturam suas presas por meio de seus tentáculos

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

CONHECENDO OS ANIMAIS MIGRADORES ARMAZENADORES E HIBERNANTES


Geraldo Victorino de França (Voinho)

Nos países de clima frio ou temperado existem muitos animais que, quando chega o inverno e escasseiam os alimentos, se deslocam para outras regiões de clima mais ameno, os quais são chamados animais migradores. Como exemplos podem ser citados: o caribu, o morcego a baleia azul.
Alguns animais, como o castor e o esquilo, são previdentes e armazenam provisões de alimentos para consumir na estação seca. Estes são chamados animais armazenadores.
Existem ainda outros animais que, quando chega a estação fria, entram num esta-
do de entorpecimento ou de imobilidade mais ou menos prolongado. Estes são chamados animais hibernantes, podendo citar-se como exemplos: o urso, o ouriço, a marmota, etc.
Por outro lado, nos países tropicais existem animais aquáticos que, quando chega a estação seca, que corresponde ao inverno, se enterram na lama e aí permanecem mais ou menos adormecidos. Este fenômeno, que é o oposto da hibernação, é chamado estivação.

domingo, 13 de novembro de 2011

CONHECENDO OS SATÉLITES NATURAIS


Geraldo Victorino de França (Voinho)

Satélite natural ou simplesmente satélite é todo corpo natural, de natureza planetária e dimensão menor, que gira em torno de um planeta. Esses corpos celestes secundários estão ligados a um planeta pela lei da gravitação universal.
Todos os planetas do sistema solar, com exceção de Mercúrio e Vênus, possuem satélites orbitando ao seu redor. No total, são 140 satélites naturais.
A Terra possui um único satélite, a Lua. Marte possui dois: Delmos e Fobos. Júpiter tem 63 satélites. Além de ser o maior planeta, Júpiter possui o maior número de satélites bem como o maior satélite: Ganimedes, com 5.260 quilômetros de largura.
Saturno tem 34 satélites. Urano tem 27 e Netuno possui 13 satélites.
Os veículos espaciais lançados pelo homem e que gravitam em torno da Terra, da Lua ou de outro planeta, são denominados satélites artificiais.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

CONHECENDO A MATA ATLÂNTICA


Geraldo Victorino de França (Voinho)

Esse é o nome dado à formação florestal que se estende pela faixa costeira, desde
o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, com maior expressão nas Serras do Mar e da Mantiqueira. É uma região montanhosa, que intercepta a umidade trazida do mar pelos ventos alíseos e, portanto, com alta pluviosidade. As árvores são frondosas e perenifólias ( de folhas perenes ), geralmente acompanhadas por palmeiras, lianas ou cipós e epífitas. Dentre as árvores destacam-se: peroba, cedro, jacarandá, figueira-branca, pau-brasil e palmito.
A área possui solos férteis, como massapé-salmourão e terras roxas. Por isso, em
grande parte a Mata Atlântica foi devastada para a implantação de culturas tais como: café, cana-de-açúcar, cacau, milho, etc,
Na parte sul, onde o clima assume caráter temperado, às árvores latifoliadas ( de folhas largas ) como a imbuia e a erva-mate, misturam-se árvores aciculifoliadas ( com folhas em forma de agulhas ), como podocarpus e o pinheiro-do-Paraná; este último produtor de excelente madeira branca.
A fauna é pouco numerosa, incluindo: anta, gambá, sagüi, roedores, répteis e grande número de pássaros.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

CURIOSIDADES DO REINO VEGETAL – 6


Geraldo Victorino de França (Voinho)

a) A algarobeira é uma planta freatófita, isto é, indicadora da presença de lençol freático no subsolo de regiões áridas. Suas raízes penetram a grande profundidade ( até cerca de 10 m abaixo da superfície). Muitos poços no deserto da Califórnia ( Estados Unidos ) foram perfurados entre moitas de algarobeiras.
b) O morangueiro e a grama-de-jardim são plantas estoloníferas, isto é, que produzem estolões, os quais são brotos do caule capazes de formar, vegetativamente, outras plantas. Os estolões emitem raízes em alguns de seus nós e formam novos ramos aéreos.
c) O figo-da-índia é uma planta da família das Cactáceas, semelhante a um arbusto, cultivada em muitas regiões de clima tropical ou subtropical. Produz um fruto muito apreciado, armado ou não de gloquídeos, que são pelos providos de espinhos.
d) A couve-flor é uma hortaliça que forma uma grande " cabeça " ( inflorescência que não frutifica ), compacta e tenra, de sabor muito apreciado.
e) O repolho é uma hortaliça semelhante à couve, formando uma espécie de globo com as folhas concêntricas, as quais constituem a parte comestível da planta.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

CONHECENDO OS ANFÍBIOS


Geraldo Victorino de França ( Voinho)

Anfíbios é uma classe do ramo Vertebrados que inclui animais que passam parte da sua vida na água e parte em terra ( do grego" amphi " = duas; e "bios " = vida ). Os zoólogos, baseados na sua estrutura e função, colocam os anfíbios numa posição intermediária entre os peixes e os répteis.
Os anfíbios, os mais antigos dos vertebrados que conquistaram a terra, chegaram a atingir grandes dimensões, mas atualmente sobrevivem formas menores, distribuídas em 3 sub-classes: a) Ápodes, de corpo vermiforme, sem membros locomotores, como as cobras-cegas ou cecílias; b) Urodelos, com corpo apresentando cabeça, tronco e cauda distintos, com membros locomotores, representados pelas salamandras e tritões; c) Anuros ou Batráquios, com cabeça e tronco fundidos, sem cauda, com membros anteriores curtos e os posteriores muito desenvolvidos, exemplificados pelos sapos, rãs e pererecas.
Os anfíbios não são animais fortes nem rápidos, embora as rãs possam deslocar-se com certa facilidade. Alguns possuem glândulas cutâneas venenosas, como o sapo-bufo.
Embora os anfíbios vivam a maior parte da sua vida em ambiente terrestre, na época da reprodução voltam à água e nela realizam a postura, fecundam os ovos e desenvolvem-se as larvas ou girinos, que se alimentam principalmente de substâncias vegetais. Uma vez completado o desenvolvimento, abandonam a água e passam a viver em terra.
Os anfíbios adultos alimentam-se de insetos, minhocas, peixinhos e crustáceos. De modo geral, são úteis à agricultura por comerem insetos. No Japão come-se a salamandra-gigante e em muitos países, inclusive o Brasil, comem-se as rãs.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

CONHECENDO A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA DOS SERES VIVOS


Geraldo Victorino de França (Voinho)

Adaptação ao ambiente, alimentação e reprodução são os requisitos para a sobrevivência das espécies vegetais e animais. A maioria das plantas é autótrofa, isto é, são capazes de sintetizar compostos orgânicos a partir da água e sais minerais absorvidos do solo pelas raízes, em combinação com o gás carbônico atmosférico assimilado via fotossíntese. Algumas plantas vivem em simbiose com outras, como é o caso dos liquens; enquanto outras são parasitas, isto é, retiram o alimento de outras plantas, como faz o cipó-chumbo.
As plantas parasitas e os animais são heterótrofos, isto é, são incapazes de realizar a fotossíntese, necessitando retirar os alimentos de outros seres, vivos ou mortos. Quando se alimentam de organismos mortos chamam-se necrófagos, como os fungos e os abutres.
Os animais que se nutrem de seres vivos se incluem em três grupos: a) herbívoros, que se alimentam de plantas, como os bovinos, os eqüinos, os caprinos, etc. ; b) carnívoros ou predadores, que se alimentam de outros animais, que matam para obter alimento, como os felinos, as aves de rapina, as cobras, os tubarões, etc. ; c) parasitas, que vivem às custas de outros animais, sem necessidade de matá-los, como a tênia. o carrapato, a sanguessuga, etc.
Frequentemente, o mesmo animal pode funcionar ora como predador, ora como presa de animais maiores, como acontece com os peixes.