Geraldo Victorino de França (Voinho)
Palmeiras é a designação genérica das
plantas pertencentes à família botânica Palmáceas, da qual são conhecidas cerca
de 4.000 espécies. São plantas esbeltas, de aspecto peculiar, próprias das
regiões quentes. Encontram-se quer em oásis das regiões áridas e semi-áridas (
tamareira ), quer em pântanos, quer em praias arenosas, quer em florestas das
regiões tropicais úmidas.
São
plantas lenhosas, em sua maioria de porte arbóreo, com caule cilíndrico e alto,
não ramificado, chamado estipe; o qual é suportado por um feixe de raízes
laterais, apresentando na extremidade superior um tufo de folhas compridas,
palmadas ou penadas ( buritizeiro, coqueiro-da-Bahia ). Algumas apresentam
porte arbustivo (jarina, palmeirinha-de-Petrópolis ). Outras têm o caule curto
e intumescido, como a palmeira-barriguda. Portanto, o tamanho do caule das
palmeiras varia desde alguns centímetros como na indaiá ( palmeirinha comum nos
campos limpos e cerrados ), até mais de 30 metros , como no co-
queiro-da-Bahia.
As
palmeiras são muito úteis, servindo para várias finalidades. O
coqueiro-da-Bahia
e a tamareira produzem frutos comestíveis; o broto
terminal de algumas espécies é consumido como palmito. O tronco de diversas
palmeiras é empregado como
material de construções rústicas; as folhas servem para a cobertura de choupanas
e, desmanchadas, se prestam para a confecção de material trançado, como
esteiras, tapetes, cestos, chapéus, etc. Dos frutos do babaçu, carnaubeira e
dendezeiro se extraem óleos; das fibras da piaçava se fabricam escovas e
vassouras. Além disso, muitas palmeiras são utilizadas como plantas ornamentais
( palmeirinha de Petrópolis, palmeira imperial, etc.).
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