quinta-feira, 30 de julho de 2015

CONHECENDO O EUCALIPTO


Geraldo Victorino de França (Voinho)

               Eucalipto é o nome de uma árvore nativa da Austrália, introduzida com sucesso em quase todos os países do mundo, incluindo o Brasil.Pertence ao gênero Eucalyptus, da família das Mirtáceas, contando com mais de 700 espécies e variedades. Caracteriza-se por seu tronco reto e alto e pelas folhas estreitas e compridas.
               Na Austrália, o eucalipto forma extensas  florestas com grandes troncos, chegando a atingir 100 m de altura. No Brasil, as espécies que melhor se adaptaram foram: E. alba, E. saligna, E. citriodora, E. tereticornis e E. robusta, que servem para diferentes finalidades.
               As plantações são formadas por meio de mudas, preparadas em viveiro e plantadas no espaçamento de 2mx2m. Aos 7 anos é feito o primeiro corte para lenha; aos 14-15 anos é feito o segundo corte; e aos 25 anos é feito o corte final para madeira.
               Por seu rápido crescimento e alto porte, o eucalipto é muito empregado para formar quebra-ventos e na arborização urbana. Também são usados para postes e mourões de cercas.
               Das folhas do eucalipto se extrai, por destilação aquosa, um óleo volátil, chamado eucaliptol, empregado e perfumaria e cosméticos.

                Usinas siderúrgicas e indústrias de papel procuram garantir o suprimento de matéria-prima  realizando grandes reflorestamentos com eucalipto.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

CURIOSIDADES DO REINO VEGETAL - 11

Sumaúma

Geraldo Victorino de França (Voinho)

a)           O fumo é uma planta da família das Solanáceas cujas folhas, uma vez preparadas, são utilizadas para a fabricação de cigarros e charutos ou consumidas em cachimbo.
               b) Dá-se o nome de micorriza à associação simbiótica das raízes de plantas com as hifas de certos  fungos. As hifas ajudam a absorver água e os nutrientes minerais do solo. Por sua vez, os fungos retiram nutrientes orgânicos da seiva das plantas.
               c) A sumaúma é uma das maiores árvores da Amazônia, chegando a atingir 40 metros de altura. Seu tronco é dotado de sapopema ( raiz modificada ) de 80
a 160 centímetros de diâmetro, que se eleva até 2 metros de altura.
               d) Dá-se o nome de pneumatóforos às raízes respiratórias de certas plantas, especialmente dos mangues, que têm aerênquimas ( parênquimas contendo espaços intercelulares cheios de ar ) bem desenvolvido, provido de aberturas que permitem trocas gasosas com o exterior e que crescem para fora do solo encharcado

ultrapassando , no caso dos mangues, o nível das marés altas.

domingo, 12 de julho de 2015

CONHECENDO OS MAMÍFEROS OVÍPAROS


Geraldo Victorino de França  (Voinho)

                Os cientistas admitem que os mamíferos são o resultado da evolução de um grupo de répteis, há milhões de anos. Esta hipótese é confirmada, em parte, pelos fósseis; e em parte, pela existência de alguns mamíferos que sobrevivem até nossos dias conservando alguns aspectos dos répteis, como os mamíferos ovíparos. da ordem Monotremos. Compreendem três  gêneros, restritos à Austrália: Ornitorrinco, Équidna e Taquiglosso.
                 Esses animais possuem afinidades com os répteis, especialmente no que diz respeito aos ossos do crânio, espinha dorsal e extremidades. Os aparelhos digestivo, reprodutor e excretor abrem-se numa câmara única, chamada cloaca ( daí o nome Monotremos ). Mas a característica mais relevante é a de serem ovíparos, isto é, põem ovos com gema e protegidos pela casca. As fêmeas possuem mamilos pouco diferenciados, com os quais amamentam seus filhotes.
                 O ornitorrinco possui um bico semelhante ao do pato, e patas curtas e palmadas, que o tornam excelente nadador. Alimentam-se basicamente de moluscos.
                O équidna tem focinho longo e estreito, corpo coberto por pelagem espinhosa e pés curtos com dedos providos de unhas fortes e afiladas. Alimentam-se de formigas e térmitas ou cupins.
                O taquiglosso é semelhante ao équidna, mas com o focinho mais curto.

                Os mamíferos atuais, na sua maioria, são vivíparos, isto é, as fêmeas dão à luz filhotes já formados.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

CONHECENDO A PROPAGAÇÃO DE PLANTAS


Geraldo Victorino de França (Voinho)

                 Nas plantas inferiores, a propagação pode ser feita por divisão celular ou por meio de esporos.  Nas plantas superiores, a propagação pode ser feita por duas vias: a) sexuada; b) assexuada ou vegetativa.
                 A reprodução sexuada é feita por sementes, que resultam da fecundação das flores. Para a formação das sementes é necessário um processo de união de dois núcleos sexuais, um proveniente do pólen e outro do óvulo. As plantas descendentes podem ser  semelhantes a um dos progenitores, a ambos ou  a  nenhum deles, dependendo da combinação dos genes.
                 Por propagação assexuada ou vegetativa entende-se a multiplicação de uma planta utilizando partes da mesma, capazes de reproduzir a planta original, ou planta-mãe. Para isso, podem ser utilizadas diferentes partes da planta-mãe: a) bulbos ( cebola, alho ); b) tubérculos  ( batatinha ); c) rizomas ( bananeira, bambu ); pedaços de ramos ( videira, roseira ); etc. A planta assim obtida é geneticamente idêntica à planta  original.
                 Muitas plantas podem ser propagadas vegetativamente, distinguindo-se vários processos: a) estaquia, que utiliza pedaços de ramos contendo algumas gemas ou nós, que darão origem a raízes na parte em contato com o solo  e a folhas na parte aérea;b) enxertia, que consiste em juntar partes de duas plantas, de modo que o conjunto, através da regeneração de tecidos, venha a formar uma nova planta; c) mergulhia, que consiste em enterrar um ramo ainda preso à planta-mãe deixando a parte terminal do ramo fora do solo; o segmento enterrado enraiza e então corta-se o ramo que o liga à planta-mãe, obtendo-se assim uma nova planta.