(pequena
crônica para um grande pai)
Ivana
Maria França de Negri
Mergulhando
nas doces lembranças da minha longínqua infância, vem-me a nítida imagem de meu
pai, bem jovem ainda, vestindo impecável terno de linho branco, sapatos
bicolores, cabelos escuros fixados com perfumada brilhantina.
Tímida
garotinha, conduzida por sua mão, sentia-me poderosa, nada de ruim me
atingiria, pois tinha a proteção de meu herói.
Hoje,
cabelos brancos de paz e a tranquilidade do dever cumprido.
Da
feliz trajetória de várias décadas de união conjugal, real história de amor
verdadeiro, quatro filhos, doze netos e cinco bisnetas.
Meu
coração se enternece, agradecendo a Deus em preces, e meu amor por meu pai, só
faz aumentar mais e mais.
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