quinta-feira, 28 de junho de 2018

CONHECENDO AS ASSOCIAÇÕES BIOLÓGICAS



Geraldo Victorino de França (Voinho)

              Na simbiose há ajuda mútua, cooperação. O exemplo clássico é representado pelos líquens - associações de uma alga com um fungo filamentoso. Graças à simbiose, os líquens  podem sobreviver em lugares inóspitos, como  em altas montanhas, em regiões desérticas e  até em regiões árticas. Os líquens são típicos  da tundra - vegetação das regiões frias.
              No caso do comensalismo, a cooperação é, de certa forma, unilateral: um indivíduo  serve-se de outro sem prejudicá-lo para: a) alimentar-se, como certos besouros que vivem em câmaras de lixo dos formigueiros; b) locomover-se, como a mosca-do-berne, que coloca seus  ovos sobre outras moscas para serem transportados para o gado.
              Já no parasitismo, um organismo vive associado a outro, de espécie diferente denominado hospedeiro, do qual depende para obter o seu alimento. O parasitismo tanto pode ocorrer entre plantas como entre animais. No caso dos vegetais, os parasitas são plantas heterófitas, incapazes de produzir compostos orgânicos  a partir de inorgânicos  ( via fotossíntese ); portanto, devem retirá-los de outras plantas capazes dessa função, chamadas plantas autótrofas. Como exemplo pode ser citado o cipó-chumbo.
               No caso dos animais, o parasitismo pode ser: a) temporário, exemplificado pela lombriga, sanguessuga, etc.; b) permanente, como a maioria dos fungos e bactérias que causam  doenças nos hospedeiros, quer sejam plantas, animais ou o próprio homem.

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