quarta-feira, 23 de outubro de 2013

CONHECENDO A CORDILHEIRA DO HIMALAIA


 Geraldo Victorino de França (Voinho)

              O termo " himalaia " significa " morada das neves ", nome dado à mais alta cadeia de montanhas da Terra, situada na Ásia Central, que se estende no sentido este-oeste por 3.000 km formando um arco,tendo ao norte o elevado Planalto do Tibet e ao sul, a extensa Planície Indo-Gangética. O ponto culminante é o Monte Everest, com 8.840m de altitude, a montanha mais alta da Terra. Possui ainda 28 picos que ultrapassam 7.000m de altitude.
                  Os geógrafos costumam dividir o Himalaia em duas partes: a) Himalaia Oriental, cortado por vales transversais e profundos e ostentando os mais altos picos, com as neves eternas começando a partir de 4.500m; b) Himalaia Ocidental, menos alto e mais seco, com as neves eternas surgindo somente após 5.500m de altitude.
                 O clima e a vegetação variam conforme a altitude e a vertente, setentrional ou meridional. De modo geral, nos trechos de menor altitude predominam o clima quente e úmido e a  vegetação de floresta tropical. Nas partes intermediárias ocorre clima mais ameno, com floresta de coníferas. Finalmente, nas grandes altitudes predomina clima mais frio, com campos de altitude e neves eternas.
                   O Himalaia ocupa terras da China ( Tibet ), Índia, Paquistão e dois pequenos reinados - Nepal e Butan.


sábado, 19 de outubro de 2013

CONHECENDO A FAUNA DA AMÉRICA DO NORTE


Geraldo Victorino de França (Voinho)

              A distribuição da fauna se correlaciona com os tipos de clima e de vegetação, ou seja, com os ecossistemas.
              Na zona Ártica da América do Norte, onde ocorre a tundra - tipo de vegetação constituída apenas por musgos, liquens e pequenas  plantas herbáceas, encontram-se poucas espécies animais, com destaque para: urso polar, boi-almiscarado, caribu, rena e raposa ártica,  além de outros pequenos animais como: lontra, castor, lemingue, etc.
               Na taiga ou floresta de coníferas, que ocorre em parte do Alaska, norte do Canadá  e sul da Groenlândia, vivem animais como: alce, urso negro, castor, esquilo, lobo, raposa, etc.
            Na parte central do continente, onde predominam as pradarias, encontram-se: bisão, coióte, antílope, puma, cascavel, roedores, etc. Quando o homem utiliza as pradarias como pastagens naturais, geralmente ele substitui os herbívoros nativos por espécies domésticas, como bovinos carneiros e cabras,
                Nos desertos do oeste norte-americano e do norte do México, encontram-se principalmente: roedores, cobras e lagartos.
                Nas Montanhas Rochosas vivem: águia, urso cinzento, puma, lince, etc.
                Nas florestas tropicais da América Central encontram-se: anta, tamanduá, macacos, répteis, etc.
                 Nos rios, lagos e pântanos encontram-se: aligator, tartaruga, salmão, truta, etc.
                 Finalmente, no litoral e mares continentais encontram-se: baleia, lontra-marinha,

morsa, leão-marinho, pelicano, flamingo, bacalhau, barracuda, arenque, peixe-espada, tartaruga-marinha, camarão, caranguejo, etc.  

domingo, 13 de outubro de 2013

CONHECENDO A FLORA DA AMÉRICA DO NORTE


Geraldo Victorino de França (Voinho)

                 Os tipos de vegetação natural estão correlacionados com os tipos de clima. Em escala local, o relevo e o solo provocam alterações, bem como a ação do homem.
                 Na América do Norte, encontram-se as seguintes formações vegetais:
                 1. Tundra. Na zona Ártica, que  abrange o Alaska, o norte do Canadá e a Groenlândia, devido ao frio intenso, o solo apresenta " permafrost " - subsolo permanentemente congelado; e a vegetação típica é a tundra, composta por musgos, liquens, algumas plantas herbáceas e raros sub-arbustos, tais como: bétula, abeto e salgueiro.
                  2. Taiga.À medida que a temperatura se torna menos severa, aparece a taiga  ou
floresta de Coníferas, com predominância de pinheiros e lariços.
                  3. Floresta mista. Composta por uma mistura de árvores latifoliadas ( de folhas
largas ) e coníferas, que ocorre nas vertentes do Oceano Atlântico.
                  4. Pradaria. Na parte central  do continente predomina a pradaria, tipo de vegetação herbácea, que forma uma cobertura contínua, na qual predominam as gramíneas, podendo existir também ciperáceas e algumas plantas semi-lenhosas. A pradaria assemelha-se à savana africana, servindo como pastagem para  os animais herbívoros.
                  5. Estepe. À medida que o clima se torna mais árido, caminhando para oeste, surge a estepe, caracterizada por uma cobertura herbácea descontínua, às vezes reduzida a simples tufos. O nome estepe é de origem russa, país onde recobre grandes áreas.
                  6. Deserto. Nos planaltos áridos do Arizona e do norte do México, devido à escassez de chuvas, a vegetação é herbácea e muito  rarefeita. Aparecem também plantas xerófitas - adaptadas a ambientes secos, tais como cactáceas e bromeliáceas.

                  7. Floresta tropical. Na América Central, onde o clima é quente e úmido, aparece a floresta tropical, com predominância de árvores latifoliadas, acompanhadas de palmeiras  e cipós.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

CONHECENDO AS RELAÇÕES PLANTA/ATMOSFERA


Geraldo Victorino de França (Voinho)

             A capacidade de realizar Fotossíntese - assimilação do dióxido de carbono atmosférico pela clorofila - distingue as plantas das outras formas de vida, com exceção e certas bactérias.
Esta função de sintetizar as complexas moléculas orgânicas, necessárias à vida, a partir  de moléculas inorgânicas simples, utilizando a energia solar, significa que quase todos os outros organismos vivos dependem, direta ou indiretamente, das plantas como fontes de compostos orgânicos.
          A energia solar é transformada em energia química, armazenada na sacarose e em outros compostos como amido, proteína e óleo.
Posteriormente, a energia química é usada  na respiração para " queimar " ( oxidar ) vários compostos orgânicos, liberando água e gás carbônico, processo que ocorre em todas as células vivas das plantas.
       
Há, portanto, um fluxo de energia  através da planta, envolvendo: luz solar (fonte de energia ); fotossíntese ( conversão de energia ); e respiração ( utilização de energia). Ao mesmo tempo, ocorrem absorções e perdas de CO2 e O2, pela fotossíntese e pela respiração.
                 Durante o dia, as plantas absorvem pela fotossíntese mais CO2 da atmosfera do que perdem na respiração. Ao mesmo tempo, pela fotossíntese, perdem mais O2 do que absorvem  pela respiração.
                 De madrugada e ao anoitecer, com menos luz solar para realizar a fotossíntese, as plantas perdem e absorvem quantidades semelhantes de O2 e CO2.
                 Durante a noite, na ausência de luz solar, não ocorre a fotossíntese. Porém, a respiração continua, num processo em que o O2 é absorvido e o CO2, eliminado

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

CONHECENDO A FAUNA DO SOLO


Geraldo Victorino de França ( Voinho)

            É grande a quantidade de organismos que vivem no interior do solo. A maioria pertence ao reino vegetal, porém, muitos animais são encontrados no solo, representados tanto pela macrofauna como pela microfauna.
             Os animais pertencentes à macrofauna são principalmente: a) animais fossadores - tatu, toupeira, etc.; b) roedores - rato, esquilo terrestre, marmota, musaranho, etc.; c) insetos - formigas, besouros, térmitas ( cupins ), larvas, etc.; d) miriápodes - centopéias, etc.; e) minhocas; f) ácaros; g) lesmas e caracóis.
              A microfauna do solo é constituída por: a) nematóides; b) protozoários; c) rotíferos.
              Esses organismos promovem a agregação das partículas do solo e são responsáveis
por várias ações: a) decomposição da matéria: b) formação do húmus - de grande importância para a fertilidade do solo; c) liberação de nutrientes minerais essenciais à vida das plantas, como: N, P, K, Ca, Mg, S, etc.
               Os organismos do solo - vegetais  e animais, desempenham papel importante na formação do solo e também nas suas propriedades físicas e químicas, como porosidade, retenção  de água e fertilidade do solo.