segunda-feira, 23 de maio de 2016

CONHECENDO A DISPERSÃO DAS SEMENTES


Geraldo Victorino de França (Voinho)

              As plantas desenvolveram numerosos processos para garantir a dispersão de suas sementes, dotando-as de estruturas diversas, adequadas ao transporte por vários agentes, como vento, água, animais e até a própria planta-mãe.
             Algumas sementes , como as das orquídeas,  são produzidas em grande número e são tão pequenas  e leves que basta uma brisa para dispersá-las. Outras possuem estruturas que facilitam a sua dispersão pelo vento, desde os minúsculos paraquedas do dente-de- leão, até as expansões aladas dos pinheiros e paineiras.
              Muitas sementes dependem dos animais para sua distribuição. Neste caso, apresentam ganchos ou espinhos que se prendem aos pelos dos animais ou às roupas do próprio homem, como as sementes do picão, do carrapicho e do cardo.
              Outras sementes flutuam na água, sendo transportadas pelas correntes líquidas.
               Certas plantas dispersam suas sementes arremessando-as à distância, como acontece com as cápsulas de Oxalis que, ao amadurecer, se contrai, atirando para longe as sementes contidas no seu interior.
Muitas Leguminosas também libertam suas sementes abrindo as vagens de modo brusco.

               Contudo, apesar das adaptações para garantir a dispersão, muitas sementes têm reduzida possibilidade de germinar, ou porque caem em lugares pedregosos ou estéreis, ou porque são consumidas pelos pássaros e outros animais, ou pelo próprio homem.

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