Geraldo Victorino de França (Voinho)
As
plantas desenvolveram numerosos processos para garantir a dispersão de suas
sementes, dotando-as de estruturas diversas, adequadas ao transporte por vários
agentes, como vento, água, animais e até a própria planta-mãe.
Algumas sementes , como as das orquídeas, são produzidas em grande número e são tão
pequenas e leves que basta uma brisa
para dispersá-las. Outras possuem estruturas que facilitam a sua dispersão pelo
vento, desde os minúsculos paraquedas do dente-de- leão, até as expansões
aladas dos pinheiros e paineiras.
Muitas sementes dependem dos animais para sua distribuição. Neste caso,
apresentam ganchos ou espinhos que se prendem aos pelos dos animais ou às roupas
do próprio homem, como as sementes do picão, do carrapicho e do cardo.
Outras sementes flutuam na água, sendo transportadas pelas correntes líquidas.
Certas plantas dispersam suas sementes arremessando-as à distância, como
acontece com as cápsulas de Oxalis que, ao amadurecer, se contrai, atirando
para longe as sementes contidas no seu interior.
Muitas Leguminosas também libertam suas sementes abrindo
as vagens de modo brusco.
Contudo, apesar das adaptações para garantir a dispersão, muitas sementes têm
reduzida possibilidade de germinar, ou porque caem em lugares pedregosos ou
estéreis, ou porque são consumidas pelos pássaros e outros animais, ou pelo
próprio homem.
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