"VOINHO"
Geraldo Victorino de França é engenheiro agrônomo, professor aposentado da Esalq/USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Foi casado com a professora Zilda Giordano Victorino de França, tiveram 4 filhos, 12 netos e cinco bisnetas. Os verbetes surgiram como um hobby,enviados pela Internet aos filhos e netos. São curiosidades e notas explicativas sobre temas diversos. Como são assuntos interessantes e educativos, surgiu a ideia de compilá-los num livro. Muitos desses verbetes já foram publicados na Enciclopédia Agrícola Brasileira, editada pela Esalq/USP e também na coluninha PLANETA TERRA que era publicada aos sábados no Jornalzinho, suplemento infantil do JORNAL DE PIRACICABA. Também já colaborou na coluna PECADOS DA LÍNGUA, coordenada por Elisa Pantaleão, veiculada aos sábados no jornal A GAZETA DEPIRACICABA.
É membro da Academia Piracicabana de Letras - Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior
“Voinho” é o apelido carinhoso como é chamado pelos netos e bisnetas.
“Voinho” é o apelido carinhoso como é chamado pelos netos e bisnetas.
Aprenda com o Voinho
Geraldo e Zilda ( Voinho e Voinha)
Aprendendo com o Voinho
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
CONHECENDO OS ESQUIMÓS
Geraldo Victorino de França ( Voinho)
Dá-se o nome de esquimós aos habitantes das regiões árticas da América do Norte e da Groenlândia. São indivíduos baixos e atarracados, com a pele amarelada, cabelos negros e olhos amendoados.São aparentados com os mongóis, dos quais diferem pelo crânio comprido e muito alto.
A indumentária, idêntica para os dois sexos, é feita de peles de mamíferos que habitam a região ( urso polar, foca, morsa ). As embarcações que usam são: o caiaque, para uma só pessoa; e o uniaque, para várias pessoas. Os alimentos provêm da caça e da pesca. Todos os seus instrumentos são feitos de material de origem animal ( osso, marfim ), de pedra e de madeira. Os cães são utilizados para puxar trenós.
Constroem casas, chamadas iglus, feitas com blocos de gelo, que são aquecidas e iluminadas com lâmpadas de pedra queimando óleo-de-baleia..
Usam o arpão, o arco e a flecha para caçar e pescar. Depois do contato com os civilizados, passaram a usar armas de fogo.
Existem cerca de 50.000 esquimós, que se distribuem pelo Alaska, norte do Canadá e Groenlândia.
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011
CONHECENDO O SOM
Geraldo Victorino de França ( Voinho)
Som é uma forma de energia resultante de um movimento vibratório rápido que se propaga em meios elásticos ( gases, líquidos ou sólidos ) e produz a sensação sonora ( audição ) percebida pelo órgão auditivo do homem e dos animais.
As vibrações sonoras são produzidas por uma fonte vibratória que provoca compressões e expansões sucessivas no meio de propagação; o som não pode propagar-se no vácuo. A propagação do som é mais veloz nos líquidos do que nos gases, e mais rápida ainda nos sólidos. No ar, a 18 graus centígrados, a velocidade do som é de 342 m/seg.
O som pode ser detectado pelo ouvido humano em frequências compreendidas entre 20 e 20.000 hertz ( vibrações por segundo ). Abaixo dessa faixa encontram-se os infrassons e acima, os ultrassons.
Da mesma maneira que a onda luminosa, a onda sonora é sujeita a uma série de fenômenos, tais como: reflexão, refração, difração e ressonância.
A reflexão se dá quando o som incide sobre uma superfície rígida e parte da onda volta para a direção de onde veio. O eco é um caso interessante de reflexão do som.
Quando as superfícies refletoras estão separadas por distâncias insuficientes para a produção de eco, há um reforço do som produzido na fonte, que se chama ressonância.
Quando um som atravessa a superfície de dois meios elásticos diferentes, nos quais ele se propaga com velocidades diferentes, sofre uma mudança de direção, chamada refração.
A conversão das ondas sonoras em impulsos elétricos e vice-versa, é a base da maioria dos equipamentos de gravação e reprodução dos sons, e da transmissão e recepção de sons por rádio e televisão.
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011
CONHECENDO O ARCO-ÍRIS
Geraldo Victorino de França (Voinho)
O arco-íris é um fenômeno luminoso em forma de arco de círculo, resultante da refração e reflexão dos raios solares nas gotas de chuva.
Os arco-íris bem desenvolvidos apresentam um arco principal brilhante, com a cor vermelha na parte externa, seguida pelas cores alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta na parte de dentro. Um arco-íris secundário , menos intenso, que tem as cores na ordem pode aparecer no lado de dentro do arco principal,
podendo ainda ter um ou mais arcos mais tênues dentro dele.
Todos os arcos têm o seu centro numa linha formada pelo Sol e pelo observador. Os arco-íris só podem ser vistos quando o observador está de costas para o Sol e de frente para as gotas de chuva iluminadas.
O arco-íris não aparece quando o Sol está muito alto em relação ao horizonte. Em consequência, somente é visto de manhã cedo ou ao cair da tarde.
Segundo o folclore brasileiro, o arco-íris furta a água dos rios. lagos e fontes; depois de farto, desaparece. Daí a expressão " beber como arco-íris ", que significa beber muito e sumir.
O arco-íris é um fenômeno luminoso em forma de arco de círculo, resultante da refração e reflexão dos raios solares nas gotas de chuva.
Os arco-íris bem desenvolvidos apresentam um arco principal brilhante, com a cor vermelha na parte externa, seguida pelas cores alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta na parte de dentro. Um arco-íris secundário , menos intenso, que tem as cores na ordem pode aparecer no lado de dentro do arco principal,
podendo ainda ter um ou mais arcos mais tênues dentro dele.
Todos os arcos têm o seu centro numa linha formada pelo Sol e pelo observador. Os arco-íris só podem ser vistos quando o observador está de costas para o Sol e de frente para as gotas de chuva iluminadas.
O arco-íris não aparece quando o Sol está muito alto em relação ao horizonte. Em consequência, somente é visto de manhã cedo ou ao cair da tarde.
Segundo o folclore brasileiro, o arco-íris furta a água dos rios. lagos e fontes; depois de farto, desaparece. Daí a expressão " beber como arco-íris ", que significa beber muito e sumir.
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sábado, 24 de setembro de 2011
CONHECENDO OS SOLOS DA REGIÃO DE PIRACICABA -2
foto Ivana Negri |
Geraldo Victorino de França ( Voinho)
B. Solos com horizonte B textural
São solos apresentando o horizonte B mais argiloso que o A, geralmente com estrutura em blocos revestidos por cerosidade ( filmes de argila ). Compreendem os tipos: a) Terra Roxa Estruturada; b) Solo Podzólico Vermelho- Amarelo; c) Solo Mediterrânico Vermelho-Amarelo.
a) Terra Roxa Estruturada. Solo com horizonte B textural, argiloso, profundo e fértil, de cor vermelho escuro, originado de basalto. É encontrado na parte central da cidade.
b) Solo Podzólico Vermelho-Amarelo. Solo com horizonte B textural proveniente de diversas rochas, exceto basalto. Na região de Piracicaba encontram-se dois sub-tipos: um mais arenoso, proveniente de arenitos; e outro mais argiloso, originário de argilitos e folhelhos.
c) Solo Mediterrânico Vermelho- Amarelo. Solo com horizonte B textural, argiloso, profundo e fértil, originário de calcários. É encontrado na região de Saltinho.
C. Solos com horizonte B latossólico
São solos fortemente intemperizados, profundos e muito permeáveis, apresentando os horizontes A e B com textura semelhante. A estrutura do horizonte B é granular, como a do A, muito porosa e sem cerosidade. Distinguem- se:
a) Latossol Roxo; b) Latossol Vermelho Escuro;
c) Latossol Vermelho-Amarelo.
a) Latossol Roxo. Solo argiloso, profundo, argiloso e fértil, sem cerosidade, originado de basalto. É encontrado a região limítrofe entre Piracicaba e Iracemápolis.
b) Latossol Vermelho Escuro. Solo argiloso, profundo, de fertilidade baixa, originário de argilitos. è encontrado no bairro rural Tanquinho.
c) Latossol Vermelho-Amarelo. Solo de textura média, profundo e de fertilidade muito baixa, originado de arenitos. Encontrado no bairro rural Paredão Vermelho.
D. Solos Hidromórficos
São solos formados sob a influência do lençol freático, condicionada pelo relevo plano e má drenagem. Ocorrem o acúmulo de húmus, redução dos óxidos de ferro e o aparecimento de cores cinzentas, típicas da gleização, formando o horizonte G, característico destes solos. Conforme o teor de matéria orgânica, distinguem-se:
a) Solos Glei Pouco Húmicos; b) Solos Glei Húmicos; c) Solos Orgânicos. Estes últimos se caracterizam pela cor escura e por conterem mais de 20% do peso em matéria orgânica; e mais de 30%, quando argilosos. Ocorrem em várzeas mal drenadas.
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011
CONHECENDO OS SOLOS DA REGIÃO DE PIRACICABA - 1
foto Ivana Negri |
Geraldo Victorino de França (Voinho)
O assunto é complexo, mas vamos procurar abordá-lo de maneira simplificada.
Observando-se um perfil de solo ( corte num barranco ), constata-se que ele é formado por várias camadas, chamadas horizontes, identificadas pelas letras A, B, C e G.
O horizonte A é a camada superficial, sujeita à perda de material mineral e acúmulo de matéria orgânica, proveniente dos restos vegetais e animais. O horizonte B é a camada subsuperficial ( subsolo ), geralmente apresentando estrutura em blocos e cor mais viva que a do A. O horizonte C corresponde ao regolito, isto é, a rocha intemperizada. O horizonte G é formado por gleização, sob influência do lençol freático. O substrato rochoso é designado camada R.
De acordo com os levantamentos de solos feitos pela antiga Comissão de Solos do Ministério da Agricultura ( 1.960 ) e por Ranzani e colaboradores ( 1.966 ), os solos da região de Piracicaba podem ser assim esquematizados:
1. Solos Pouco Desenvolvidos
2. Solos com Horizonte B Textural
3. Solos com Horizonte B Latossólico
4. Solos Hidromórficos.
A. Solos Pouco Desenvolvidos
São solos com sequência de horizontes AC ou AR, geralmente não apresentando o horizonte B; quando este está presente, é pouco desenvolvido, com menos de 10 cm de espessura, sendo designado como ( B ). Compreendem os seguintes tipos: a) Litossol; b) Regossol; c) Cambissol; d) Solos Aluviais.
a) Litossol. É um solo raso, com perfil AR, podendo R ser: basalto, arenito, folhelho, calcário, etc. Obviamente, são solos com sérias restrições ao desenvolvimento de plantas com sistema radicular profundo. O Litossol substrato folhelho é encontrado em grande parte da área urbana e suburbana.
b) Regossol. É um solo profundo, com sequência de horizontes AC, originado de arenitos, geralmente excessivamente arenosos e de fertilidade muito baixa. è encontrado no bairro rural Paredão Vermelho.
c) Cambissol. É um solo jovem, de profundidade variável, com sequência de horizontes A(B)C ou A(B)R, isto é, apresenta um horizonte B com menos de 10 cm de espessura. Geralmente é encontrado em locais com declive
acentuado.
d) Solos Aluviais. São solos em formação, localizados sobre sedimentos de deposição recente, com perfil AC. São geralmente encontrados nas várzeas.
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terça-feira, 20 de setembro de 2011
CONHECENDO O PLANETA MERCÚRIO
Geraldo Victorino de França (Voinho)
Dos planetas que formam o sistema solar, Mercúrio é o mais próximo do Sol. Recebeu esse nome em homenagem ao mensageiro alado dos deuses da mitologia grega.
Descreve uma órbita elíptica, a uma distância variável entre 46 e 70 milhões de quilômetros do Sol, sendo visível quando passa diante do disco solar. Seu diâmetro vale 0,366 do terrestre; seu tamanho é intermediário entre os de Marte e da Lua. A gravidade de Mercúrio é muito pequena, ou seja, 0,40 m/seg2.
Possui atmosfera rarefeita e a temperatura varia entre -173 e 427 graus centígrados.
A espaçonave Mariner 10 , que passou perto de Mercúrio em três ocasiões, revelou o planeta como um mundo estéril, praticamente sem atmosfera, com a superfície cheia de crateras de impacto, semelhantes às da Lua. A sua principal característica é a existência de uma bacia geológica que recebeu o nome de Caloris cuja superfície é marcada por fraturas e cadeias de montanhas.
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sábado, 17 de setembro de 2011
CONHECENDO AS PLANTAS TREPADEIRAS
Geraldo Victorino de França (Voinho)
Planta trepadeira ou escandente é a denominação que se dá às plantas que crescem apoiando-se em um suporte qualquer, inclusive em outras plantas.
Certas trepadeiras possuem gavinhas, que são folhas ou ramos modificados, as quais permitem a fixação ao suporte; elas crescem formando espirais que se enrolam no suporte. Exemplos: videira, ervilha, chuchuzeiro, etc.
Outras trepadeiras possuem raízes adventícias, que se fixam até em muros e paredes, como a hera. Outras ainda, possuem o caule volúvel, isto é, que cresce dando voltas em torno do suporte, como os cipós ou lianas.
Os cipós são plantas herbáceas ou arbustivas pertencentes a várias famílias botânicas, de pequeno e médio porte, geralmente fibrosas. Encontram-se frequentemente nas florestas tropicais, pendentes ou enroscadas nas árvores.
Existem centenas de espécies, podendo ser anuais ou perenes.
Algumas plantas trepadeiras são parasitas de outras plantas, como o cipó-chumbo. O guaranazeiro é um arbusto trepador, primitivamente encontrado na floresta amazônica.Muitas trepadeiras possuem belas flores, sendo empregadas como plantas ornamentais, tais como: maracujá, alamanda, glicínia, primavera, etc. O maracujá, por exemplo, além de lindas flores, produz frutos muito apreciados.
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011
ESCLARECENDO ALGUMAS DÚVIDAS – 11
Geraldo Victorino de França (Voinho)
a) Por que o Brasil é chamado " terra dos papagaios?
A explicação é a seguinte: o navio que levou a notícia do descobrimento ao rei de Portugal, Manuel I, foi carregado de objetos, plantas e animais da região. Entre os bichos, os que mais chamaram a atenção da corte foram os papagaios. Por isso, o Brasil ganhou o seu primeiro apelido: " terra dos papagaios ".
b) Qual a origem do nome Amazonas?
Essa denominação foi dada pelo explorador espanhol Francisco de Orellana ao grande rio, em 1.541. Ao descer o rio, ele travou combate com uma tribo indígena da qual faziam parte várias mulheres guerreiras, que comparou às amazonas - mulheres lendárias da antiguidade, habitantes das margens do mar Negro. Assim, " amazonas " primeiro designou o rio, depois a região e, por fim, o estado.
c) Por que a Holanda é chamada " Países-Baixos " ?
A Holanda, nome que significa " país côncavo ", é também chamada " Países-Baixos " porque o seu território corresponde a uma grande depressão formada por extensas planícies, semelhantes a um grande delta onde desembocam os rios Reno, Mosa e Escalda. Sua altitude média não ultrapassa 45 metros, sendo que um quinto do território fica abaixo do nível do mar; são terras conquistadas ao mar mediante a instalação de " polders ", que são constituídos por um complexo sistema de diques, canais, drenos e bombas para a retirada de água.
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segunda-feira, 12 de setembro de 2011
CONHECENDO CIPÓS E LIANAS
Geraldo Victorino de França (Voinho)
A denominação cipó é aplicada às plantas sarmentosas ou trepadeiras, isto é, capazes de crescer usando como suporte os caules e demais partes de outra planta de crescimento ereto. Por lianas são conhecidas os cipós de consistência lenhosa, embora alguns autores as considerem como qualquer vegetal que, enraizado no solo, pode expandir a sua folhagem em condições de luminosidade favoráveis, longe do solo, por meio de ramos longos e flexíveis.
O fato de a liana ou cipó escorar-se em outras plantas é mera questão de disponibilidade, porquanto em situações diferentes podemos encontrá-los alçando-se sobre rochas, ou suportes propiciados pelo homem, como pérgulas e caramanchões.
Mais de 90% das lianas e cipós ocorrem nas florestas tropicais, principalmente na floresta Amazônica.
Algumas famílias vegetais apresentam-se muito ricas em lianas e cipós, como a das Bignoniáceas, na qual se destacam duas trepadeiras muito conhecidas: o cipó-de-são-joão e o cipó-cravo. Na Amazônia destaca-se o guaranazeiro. Algumas espécies possuem propriedades medicinais, como o cipó-azougue e o cipó-cabeludo.
Há também o cipó-chumbo, do gênero Cuscuta, desprovido de clorofila e que, por essa razão, vive como parasita de outras plantas.
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011
CONHECENDO A HISTÓRIA DE SALOMÃO
Geraldo Victorino de França (Voinho)
Salomão é um personagem bíblico, o mais ilustre dos reis da Judéia. Era filho de Davi e de uma de suas mulheres, Betsabá. viúva de um seu oficial.
A escolha de Salomão para suceder Davi no trono contrariou as pretensões de Adonias, filho mais velho do rei, que se rebelou declarando-se soberano, sendo logo derrotado pelas tropas legais. Ao assumir o trono, Salomão mandou executar Adonias e os chefes que o apoiaram; e logo depois empenhou-se na consolidação do seu reino. Mais do que soldado, era um diplomata, conseguindo fazer aliança com o Egito, casando-se com a filha do faraó.
Foi especialmente notável por sua sabedoria e riqueza. A tradição lhe atribui a autoria de diversos livros bíblicos. Suas decisões sutis estão bem exemplificadas no caso das duas mulheres que reivindicavam a posse de uma criança como filho. Salomão sentenciou que a criança fosse dividida ao meio, o que é aceito por aquela que não era a mãe. Mandou então entregar a criança à verdadeira mãe.
Durante o seu reinado ordenou a construção de várias obras, sendo a mais notável o Templo de Jerusalém, também conhecido como Templo de Salomão. Outras obras incluem: o novo Palácio Real, o Palácio da Filha do Faraó, a Casa de Cedro do Líbano e o Pórtico das Colunas.
A Bíblia lhe atribui grande riqueza e uma pompa fora do comum para a época - século X a.C. Seria praticamente impossível montar uma corte com cerca de mil esposas, quatro mil cavalos de sela e doze mil cavalos de guerra, e um grande exército, num pais pobre.
Governou, segundo a Bíblia, durante 40 anos e, ao morrer, foi sucedido por seu filho Roboão que viu, logo no início do seu governo, o seu reino ser dividido em dois, o de Judá e o de Israel.
Salomão é um personagem bíblico, o mais ilustre dos reis da Judéia. Era filho de Davi e de uma de suas mulheres, Betsabá. viúva de um seu oficial.
A escolha de Salomão para suceder Davi no trono contrariou as pretensões de Adonias, filho mais velho do rei, que se rebelou declarando-se soberano, sendo logo derrotado pelas tropas legais. Ao assumir o trono, Salomão mandou executar Adonias e os chefes que o apoiaram; e logo depois empenhou-se na consolidação do seu reino. Mais do que soldado, era um diplomata, conseguindo fazer aliança com o Egito, casando-se com a filha do faraó.
Foi especialmente notável por sua sabedoria e riqueza. A tradição lhe atribui a autoria de diversos livros bíblicos. Suas decisões sutis estão bem exemplificadas no caso das duas mulheres que reivindicavam a posse de uma criança como filho. Salomão sentenciou que a criança fosse dividida ao meio, o que é aceito por aquela que não era a mãe. Mandou então entregar a criança à verdadeira mãe.
Durante o seu reinado ordenou a construção de várias obras, sendo a mais notável o Templo de Jerusalém, também conhecido como Templo de Salomão. Outras obras incluem: o novo Palácio Real, o Palácio da Filha do Faraó, a Casa de Cedro do Líbano e o Pórtico das Colunas.
A Bíblia lhe atribui grande riqueza e uma pompa fora do comum para a época - século X a.C. Seria praticamente impossível montar uma corte com cerca de mil esposas, quatro mil cavalos de sela e doze mil cavalos de guerra, e um grande exército, num pais pobre.
Governou, segundo a Bíblia, durante 40 anos e, ao morrer, foi sucedido por seu filho Roboão que viu, logo no início do seu governo, o seu reino ser dividido em dois, o de Judá e o de Israel.
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domingo, 4 de setembro de 2011
CONHECENDO AS PLANTAS CADUCIFÓLIAS E PERENIFÓLIAS
Geraldo Victorino de França (Voinho)
Denominam-se plantas caducifólias aquelas que derrubam as folhas no inverno ou na estação seca; e plantas perenifólias ou sempre-verdes as que mantêm, permanentemente, folhas verdes.
Nas regiões onde há uma estação muito fria, com inverno rigoroso, alternada com estação quente, a maioria das plantas perde as folhas no outono, antes da chegada do inverno. Passam esta estação em repouso, num estado de dormência. Chegada a primavera, brotam e retornam à atividade, com novas folhas que perduram no verão e parte do outono, em cujo término caem. Porém, nessas regiões há plantas que persistem sempre-verdes, isto é, não perdem as folhas no inverno. São , em geral, coníferas, de folhas duras e aciculares, como os pinheiros.
Nas regiões tropicais não há essa nítida distinção de estações, pois as temperaturas não são, em geral, muito baixas. Assim, a maior parte das plantas
pode ter folhagem sempre verde, como a laranjeira. Contudo, na caatinga do Nordeste Brasileiro, a maioria das plantas são decíduas ou caducifólias, isto é, derrubam as folhas. Mas, neste caso, a queda das folhas não é causada pelo frio, e sim pela falta de água no solo.
Nos demais tipos de vegetação, as plantas não derrubam todas as folhas de uma só vez. Persistem sempre enfolhadas, sendo chamadas sempre-verdes. É que renovam suas folhas paulatinamente, substituindo as folhas velhas que caem, por outras folhas novas.
Dentre as espécies nativas, por exemplo, são perenifólias : pau-brasil, figueira-branca, pinheiro-do-paraná, etc.; são caducifólias: paineira, jequitibá, ipê,etc.
Denominam-se plantas caducifólias aquelas que derrubam as folhas no inverno ou na estação seca; e plantas perenifólias ou sempre-verdes as que mantêm, permanentemente, folhas verdes.
Nas regiões onde há uma estação muito fria, com inverno rigoroso, alternada com estação quente, a maioria das plantas perde as folhas no outono, antes da chegada do inverno. Passam esta estação em repouso, num estado de dormência. Chegada a primavera, brotam e retornam à atividade, com novas folhas que perduram no verão e parte do outono, em cujo término caem. Porém, nessas regiões há plantas que persistem sempre-verdes, isto é, não perdem as folhas no inverno. São , em geral, coníferas, de folhas duras e aciculares, como os pinheiros.
Nas regiões tropicais não há essa nítida distinção de estações, pois as temperaturas não são, em geral, muito baixas. Assim, a maior parte das plantas
pode ter folhagem sempre verde, como a laranjeira. Contudo, na caatinga do Nordeste Brasileiro, a maioria das plantas são decíduas ou caducifólias, isto é, derrubam as folhas. Mas, neste caso, a queda das folhas não é causada pelo frio, e sim pela falta de água no solo.
Nos demais tipos de vegetação, as plantas não derrubam todas as folhas de uma só vez. Persistem sempre enfolhadas, sendo chamadas sempre-verdes. É que renovam suas folhas paulatinamente, substituindo as folhas velhas que caem, por outras folhas novas.
Dentre as espécies nativas, por exemplo, são perenifólias : pau-brasil, figueira-branca, pinheiro-do-paraná, etc.; são caducifólias: paineira, jequitibá, ipê,etc.
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011
CONHECENDO A ELETRICIDADE
Geraldo Victorino de França (Voinho)
Eletricidade é o termo coletivo para manifestações de cargas elétricas e efeitos que elas produzem quando se deslocam como corrente elétrica. Há dois tipos de carga, formados por partículas sub-atômicas: a) prótons, de carga positiva; b) elétrons, de carga negativa.
Um corpo está carregado positivamente quando apresenta excesso de prótons, ou seja, deficiência de elétrons; e está carregado negativamente quando apresenta excesso de elétrons. As cargas elétricas apresentam mobilidade, movimentando-se através de condutores metálicos.
Costuma-se atribuir às cargas elétricas dois tipos de efeitos: a) efeitos estáticos, isto é, que não envolvem deslocamentos de cargas e que se caracterizam pelas ações de campos elétricos; b) efeitos dinâmicos, com deslocamento de cargas e caracterizados pelas correntes elétricas.
O que chamamos corrente elétrica nada mais é do que um movimento de elétrons, de um lugar onde haja maior quantidade de elétrons para outro com menos elétrons.
A eletricidade pode ser produzida por vários processos: a) por atrito; b) por contato; c) por variação de temperatura; d) por radiação; e) por usina hidroelétrica, etc.
Os fenômenos devidos à eletricidade são muito numerosos, estando presentes nos circuitos de nossas casas: a) acionando as máquinas domésticas , como a enceradeira, o liquidificador, a geladeira, etc.; b) aquecendo a resistência do ferro elétrico e o filamento das lâmpadas incandescentes; c) aquecendo as válvulas dos receptores de rádio e televisão; d) produzindo as faíscas que provocam a explosão dos gases nos cilindros dos automóveis; e) acionando as inúmeras máquinas industriais; f) provocando fenômenos atmosféricos como raios, relâmpagos e trovões; etc.
Eletricidade é o termo coletivo para manifestações de cargas elétricas e efeitos que elas produzem quando se deslocam como corrente elétrica. Há dois tipos de carga, formados por partículas sub-atômicas: a) prótons, de carga positiva; b) elétrons, de carga negativa.
Um corpo está carregado positivamente quando apresenta excesso de prótons, ou seja, deficiência de elétrons; e está carregado negativamente quando apresenta excesso de elétrons. As cargas elétricas apresentam mobilidade, movimentando-se através de condutores metálicos.
Costuma-se atribuir às cargas elétricas dois tipos de efeitos: a) efeitos estáticos, isto é, que não envolvem deslocamentos de cargas e que se caracterizam pelas ações de campos elétricos; b) efeitos dinâmicos, com deslocamento de cargas e caracterizados pelas correntes elétricas.
O que chamamos corrente elétrica nada mais é do que um movimento de elétrons, de um lugar onde haja maior quantidade de elétrons para outro com menos elétrons.
A eletricidade pode ser produzida por vários processos: a) por atrito; b) por contato; c) por variação de temperatura; d) por radiação; e) por usina hidroelétrica, etc.
Os fenômenos devidos à eletricidade são muito numerosos, estando presentes nos circuitos de nossas casas: a) acionando as máquinas domésticas , como a enceradeira, o liquidificador, a geladeira, etc.; b) aquecendo a resistência do ferro elétrico e o filamento das lâmpadas incandescentes; c) aquecendo as válvulas dos receptores de rádio e televisão; d) produzindo as faíscas que provocam a explosão dos gases nos cilindros dos automóveis; e) acionando as inúmeras máquinas industriais; f) provocando fenômenos atmosféricos como raios, relâmpagos e trovões; etc.
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