Geraldo Victorino de França ( Voinho)
Dá-se o nome de pedras preciosas ou gemas
aos minerais raros e que se empregam, depois de polidos e devidamente lapidados,
na confecção de jóias e objetos de arte.
O seu estudo, bem como de outras substâncias de origens diferentes e com a
mesma finalidade ( pérolas, âmbar, coral, marfim ) é chamado Gemologia. Esse
ramo do conhecimento humano também estuda os produtos sintéticos que, fabricados
com perfeição, procuram imitar as pedras preciosas naturais.
As propriedades
físicas dos minerais raros que os tornam valiosos como pedras preciosas são a cor,
o brilho, a dispersão da luz e a dureza. As principais pedras preciosas
são: diamante ( incolor ), rubi ( vermelho ), safira ( azul ), esmeralda (
verde ), turmalina (cor variada ), granada ( vermelha ), etc.
Curiosamente, o
diamante, que é a pedra preciosa mais valorizada, é constituído por carbono puro, cristalizado no
sistema cúbico; portanto, com composição semelhante à da hulha ou
carvão-de-pedra, usado como combustível, que tem um teor de 80 a 88% de
carbono, porém, não cristalino.
As
pedras preciosas sintéticas são as que se obtêm artificialmente, utilizando-se
na sua confecção os mesmos elementos químicos encontrados nas pedras naturais.
Possuem as mesmas propriedades físicas e químicas das pedras naturais, daí a
dificuldade para fazer a
distinção entre as gemas naturais e a sintéticas.
As
imitações incluem produtos diversos, confeccionados com a finalidade de imitar as gemas naturais. As imitações mais
comuns são vidros espelhados, plásticos e imitações de pérolas; lembrando
que as pérolas naturais são produzidas por ostras.