segunda-feira, 19 de agosto de 2013

CONHECENDO AS ADAPTAÇÕES FOLIARES

foto Google

Geraldo Victorino de França ( Voinho)

               As plantas que vivem em condições anormais formam folhas que divergem do tipo normal. Também ocorrem, com freqüência, modificações das folhas para exercerem outras funções. Vejamos alguns exemplos:
               a) Folhas xeromorfas. São folhas coriáceas ou cerosas, comuns nas plantas de
regiões áridas e semi-áridas, como no Nordeste Brasileiro.
              b) Folhas higromorfas. São folhas delicada e com grande superfície foliar, comuns
nas plantas de regiões úmidas, como na Amazônia.
             c) Folhas de sombra e de sol. Na mesma árvore, podem ser encontrados dois tipos de folhas: no lado da sombra, folhas mais higromorfas - mais finas e com cutícula delgada;
e na parte exposta ao sol, folhas mais xeromorfas, com cutícula espessa e muitos estômatos.
             d) Folhas aquáticas. Nas plantas aquáticas, as folhas submersas divergem das folhas flutuantes. Estas são maiores, enquanto aquelas são menores e geralmente subdivididas.
             e) Folhas coletoras. Nas plantas epífitas ( que vivem sobre outras plantas ), desenvolvem-se dois tipos de folhas: as coletoras, que acumulam as substâncias húmicas que caem da copa das ´plantas hospedeiras; e folhas assimiladoras.
             f) Folhas insetívoras. Adaptadas para aprisionar insetos. São verdadeiras armadilhas, chamadas ascídios, que se encontram nas plantas insetívoras, como Drosera e Nepenthes.
              g) Escamas e brácteas. São folhas modificadas que protegem os brotos e as flores,
respectivamente.
              h) Espinhos e gavinhas. Os  espinhos são pecíolos enrijecidos, como a laranjeira; e as gavinhas, folhas com nervuras sem lâmia foliar, destinadas à fixação em suportes - plantas trepadeiras, como a ervilha.

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