As plantas que vivem em condições anormais formam folhas que divergem do tipo normal.
Também ocorrem, com freqüência, modificações das folhas para exercerem outras funções.
Vejamos alguns exemplos:
a) Folhas xeromorfas. São folhas coriáceas ou cerosas, comuns nas plantas de
regiões áridas e semi-áridas,
como no Nordeste Brasileiro.
b) Folhas higromorfas. São folhas delicada e com grande superfície foliar,
comuns
nas plantas de regiões úmidas,
como na Amazônia.
c)
Folhas de sombra e de sol. Na mesma árvore, podem ser encontrados dois tipos de
folhas: no lado da sombra, folhas mais higromorfas - mais finas e com cutícula
delgada;
e na parte exposta ao sol,
folhas mais xeromorfas, com cutícula espessa e muitos estômatos.
d) Folhas aquáticas. Nas plantas aquáticas, as folhas submersas divergem das folhas
flutuantes. Estas são maiores, enquanto aquelas são menores e geralmente
subdivididas.
e) Folhas coletoras. Nas plantas epífitas ( que vivem sobre outras plantas ),
desenvolvem-se dois tipos de folhas: as coletoras, que acumulam as substâncias
húmicas que caem da copa das ´plantas hospedeiras; e folhas assimiladoras.
f) Folhas insetívoras. Adaptadas para aprisionar insetos. São verdadeiras
armadilhas, chamadas ascídios, que se encontram nas plantas insetívoras, como
Drosera e Nepenthes.
g) Escamas e brácteas. São folhas modificadas que protegem os brotos e as
flores,
respectivamente.
h) Espinhos e gavinhas. Os espinhos são pecíolos enrijecidos, como a
laranjeira; e as gavinhas, folhas com nervuras sem lâmia foliar, destinadas à
fixação em suportes - plantas trepadeiras, como a ervilha.
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