gavião |
Geraldo Victorino de França (Voinho)
As aves são animais vertebrados ovíparos, isto é, que põem ovos. Possuem respiração pulmonar e sangue quente, maxilares revestidos por bicos córneos; seus membros posteriores são os únicos que servem para apoio no chão e locomoção terrestre, pois os anteriores foram transformados em asas, adaptadas para o vôo.
As aves de rapina, que contam cerca de 400 espécies, são carnívoras, dispondo de garras fortes e aduncas, e bico superior curvado e agudo. Possuem excelente aptidão para o vôo, desenvolvendo a atividade predadora em dois turnos: diurno e noturno. Aproximadamente 2/3 dessas aves são diurnas, incluindo: gavião, falcão, águia, condor e abutre; são ativas do amanhecer ao crepúsculo. O outro terço é constituído pelas corujas, que são caçadoras noturnas.
As corujas possuem face achatada e excelente visão noturna, sendo capazes de capturar um rato vivo na escuridão da noite.
A tática de ataque usada tanto por um gavião como por uma coruja é a mesma: descer em vôo vertical sobre a presa e golpeá-la com as garras aduncas. Os abutres geralmente não atacam as presas vivas, alimentando-se de carniça, por isso seus pés têm garras mais fracas.
Os gaviões, caçadores de aves menores, usam a tática de ataque de surpresa, podendo executar manobras rápidas. O serpentário, como o próprio nome indica, especializou-se em caçar serpentes e, por isso, suas longas pernas são protegidas por verdadeiras couraças. O minhoto, que come vespas, tem uma armadura protetora facial, feita de pequenas penas escamosas e duras. O gavião-caranguejeiro, que se alimenta de caramujos, tem um enorme gancho no maxilar superior.
Algumas aves têm tendência para a pirataria. As fragatas, por exemplo, costumam perseguir os atobás quando eles voltam da pesca no mar, obrigando-os a vomitar os peixes que engoliram.
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