Geraldo Victorino de França (Voinho)
O Boitatá é uma criatura do folclore brasileiro, uma versão do mito explicativo do fogo-fátuo, existente em quase todas as culturas.
Fogo-fátuo é uma chama rápida e fugaz que ocorre nos lugares onde se decompõe a matéria orgânica, como nos pântanos. É produzido pelas emanações de gases inflamáveis espontaneamente.
Na Alemanha é chamado " Irlicht "; na Inglaterra é o " jack night lantern " que, em forma de fantasma, guiava os viajantes pelos charcos; na França é o sinistro " moine des marais " ( monge dos banhados ); em Portugal são as " alminhas ", as almas dos meninos pagãos ou almas penadas pagando seus pecados.
No Brasil, recebeu a denominação de " boitatá " ( do tupi " boi " = cobra; e " tatá " = fogo ), ou seja, cobra de fogo ou assombração luminosa que vagueia pelos campos, protegendo-os contra aqueles que querem incendiá-los.
A lenda do boitatá ou fogo-fátuo recebe, no Nordeste Brasileiro, a denominação de " fogo-corredor ". O escritor Câmara Cascudo relata que os pescadores de caranguejos o viam frequentemente, bailando sobre a lama dos manguezais.
O Boitatá é uma criatura do folclore brasileiro, uma versão do mito explicativo do fogo-fátuo, existente em quase todas as culturas.
Fogo-fátuo é uma chama rápida e fugaz que ocorre nos lugares onde se decompõe a matéria orgânica, como nos pântanos. É produzido pelas emanações de gases inflamáveis espontaneamente.
Na Alemanha é chamado " Irlicht "; na Inglaterra é o " jack night lantern " que, em forma de fantasma, guiava os viajantes pelos charcos; na França é o sinistro " moine des marais " ( monge dos banhados ); em Portugal são as " alminhas ", as almas dos meninos pagãos ou almas penadas pagando seus pecados.
No Brasil, recebeu a denominação de " boitatá " ( do tupi " boi " = cobra; e " tatá " = fogo ), ou seja, cobra de fogo ou assombração luminosa que vagueia pelos campos, protegendo-os contra aqueles que querem incendiá-los.
A lenda do boitatá ou fogo-fátuo recebe, no Nordeste Brasileiro, a denominação de " fogo-corredor ". O escritor Câmara Cascudo relata que os pescadores de caranguejos o viam frequentemente, bailando sobre a lama dos manguezais.
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