"VOINHO"

Geraldo Victorino de França é engenheiro agrônomo, professor aposentado da Esalq/USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Foi casado com a professora Zilda Giordano Victorino de França, tiveram 4 filhos, 12 netos e cinco bisnetas. Os verbetes surgiram como um hobby,enviados pela Internet aos filhos e netos. São curiosidades e notas explicativas sobre temas diversos. Como são assuntos interessantes e educativos, surgiu a ideia de compilá-los num livro. Muitos desses verbetes já foram publicados na Enciclopédia Agrícola Brasileira, editada pela Esalq/USP e também na coluninha PLANETA TERRA que era publicada aos sábados no Jornalzinho, suplemento infantil do JORNAL DE PIRACICABA. Também já colaborou na coluna PECADOS DA LÍNGUA, coordenada por Elisa Pantaleão, veiculada aos sábados no jornal A GAZETA DEPIRACICABA.
É membro da Academia Piracicabana de Letras - Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior

“Voinho” é o apelido carinhoso como é chamado pelos netos e bisnetas.

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Geraldo e Zilda ( Voinho e Voinha)

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Voinho, neta e bisnetas

Aprendendo com o Voinho

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by Mara Bombo

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Hoje é Dia do Saci! Valorize a cultura brasileira

Haloween é da cultura americana e o Saci, faz parte da cultura brasileira.
Vamos valorizar o que é nosso!
VIVA O SACI!!!
Entre neste link


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CONHECENDO A VEGETAÇÃO BRASILEIRA


Geraldo Victorino de França (Voinho)

A vegetação natural do Brasil se distribui, primeiramente, em função do regime de chuvas; e, em segundo lugar, em função da natureza dos solos. Assim, distinguem-se:
           a) Zona da floresta amazônica, abrangendo 40% do território nacional. É uma floresta
exuberante, composta por vários andares de árvores latifoliadas, isto é, de folhas largas, entremeadas de trepadeiras, epífitas e parasitas.Dentre as inúmeras espécies de árvores, destacam-se: castanheira-do-Pará, mogno, caucho, seringueira, etc.
             b) Zona das caatingas do Nordeste, composta de plantas xerófitas como Cactáceas
e Bromeliáceas; e árvores caducifólias, isto é, que deixam cair as folhas na estação seca, co-
mo a barriguda.
            c) Zona das matas costeiras, onde ocorre vegetação higrófita ( de ambiente úmido),
que inclui a Mata Atlântica. Entre outras plantas, destacam-se: jequitibá, ipê, cacaueiro, coqueiro-da-Bahia, etc.
             d) Zona das florestas temperadas, abrangendo a parte sul do país, onde se encontram: pinheiro-do-Paraná, imbuia, cedro, erva-mate, etc.
               e) Zona dos campos, que ocorre no Brasil Central, onde se encontram: campos cerrados e campos limpos. Os campos cerrados caracterizam-se  pela presença de árvores e arbustos tortuosos e de casca grossa, disseminados em meio a uma cobertura de gramíneas, representada principalmente pela barba-de-bode. Entre as árvores e arbustos destacam-se: pau-santo, barbatimão, faveiro,etc.  Os campos limpos caracterizam-se pela presença de poucos arbustos e da palmeirinha indaiá, em meio à cobertura de barba-de-bode.
            f) Zona das formações litorâneas, que  compreende o " jundu " ou " nhundu " e os manguezais.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Aniversário do Voinho!

Voinho ladeado pelos filhos, parte dos netos e bisnetas
Voinho completa 87 anos rodeado pelas três bisnetas e com a netinha caçula ao colo


Parabéns, Voinho! Muita saúde e felicidade!

sábado, 20 de outubro de 2012

FOTOSSÍNTESE E AS PLANTAS


Geraldo Victorino de França (Voinho)

Fotossíntese é o fenômeno natural mais importante para a vida vegetal e animal, o qual consiste na assimilação do gás carbônico da atmosfera, com auxílio da energia luminosa.
É uma reação química que se processa nas folhas das plantas verdes, isto é, providas de clorofila. Sem a fotossíntese não seria possível a vida, porque a fixação do carbono é necessária para: a) para a síntese das substâncias orgânicas ( amido, açúcares, proteínas, lipídeos, etc.); b) para o armazenamento de energia, que é posteriormente liberada através da respiração.
       As plantas que não possuem clorofila e, portanto, não realizam fotossíntese, tirando as substâncias necessárias ao seu desenvolvimento de outros seres vivos, são chamadas heterófitas. Por outro lado, as plantas com folhas verdes ( clorofila ) e que fazem fotossíntese, recebem o nome de autótrofas.
         As plantas heterófitas que se alimentam de restos de organismos mortos chamam-se saprófitas; e as que tiram substâncias orgânicas de organismos vivos chamam-se parasitas. No caso de plantas verdes que se desenvolvem sobre as árvores sem parasitá-las, aplica-se o nome epífitas.
        As saprófitas são representadas principalmente por fungos e bactérias. Entre as  plantas epífitas incluem-se as orquídeas, os filodendros e a maioria dos cipós. Como exemplos de plantas parasitas de outras plantas tem-se: cuscuta, erva-de-passarinho, cipó-chumbo.
        Finalmente, autótrofas são todas as plantas com folhas verdes e que, portanto, realizam fotossíntese, abrangendo a maior parte das plantas superiores (ervas, arbustos e árvores ).

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

CONHECENDO OS LÍQUENS


Geraldo Victorino de França (Voinho)

Os líquens constituem um importante grupo de plantas pioneiras, mais rústicas do que as outras. Alguns deles formam crostas coloridas na face das rochas, outros formam moitas no solo, ao passo que outros ainda, recobrem a casca das  árvores. No alto das montanhas ou nos confins do Ártico, onde as outras plantas mal conseguem medrar, devido ao frio intenso, os líquens representam a principal de vida vegetal. Na Antártida, eles são os  vegetais predominantes.
       Quando uma delgada lâmina de líquen é examinada sob o microscópio, verifica-se que ele é constituído de duas  plantas distintas: uma alga azul-esverdeada ou verde e um fungo, cujas hifas, em filamentos, se entretecem formando uma película que envolve a alga. Esta, dotada de clorofila, realiza a fotossíntese e fornece nutrientes orgânicos ao parceiro, ao  passo que o fungo proporciona à alga,  água e nutrientes minerais, bem como proteção. trata-se de um caso típico de simbiose, no qual dois organismos totalmente diferentes vivem em sociedade, beneficiando-se mutuamente. 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

CONHECENDO AS AVES AQUÁTICAS E QUE NÃO VOAM


Geraldo Victorino de França (Voinho)

            A maioria das aves é terrestre e  apta para o voo. Porém, existem muitas aves adaptadas para a vida aquática, principalmente as chamadas Palmípedes, isto  é, que têm os dedos das patas unidos por uma membrana natatória, tais como: pato, marreco, ganso, cisne, albatroz, gaivota, pelicano,etc. Existem ainda outras aves que, sem serem exclusivamente aquáticas frequentam os pântanos, beiras de rios e lagoas, ou praias. As mais conhecidas são as chamadas  "aves ribeirinhas", tais como: saracura, garça, cegonha, jaburu,etc.
         Existem também várias aves que não voam. O grupo mais importante  é constituído pelas Ratitas - grandes aves corredoras, tais como: avestruz, ema, seriema, casuar da Austrália, kiwi da Nova Zelândia.Outro grupo é constituído por: perdiz, inambu, jaó, macuco,etc., encontrados no Brasil.Há ainda outro grupo, representado pelos pinguins, nos quais as asas se transformaram em aletas adaptadas á vida aquática.
      Finalmente, existem ainda aves com pouca aptidão para o voo, tais como:galinha, peru, pavão, faisão,etc.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

CONHECENDO AS ONOMATOPÉIAS



Geraldo Victorino de França (Voinho)

Dá-se o nome de onomatopéia à palavra que imita vozes de animais ou  sons de objetos ou coisas. Na nossa língua existem numerosas palavras que mostram essa tendência imitativa, dentre as quais podem ser citadas:
                  Arrulhar - pombo, rolinha
                 Badalar, bimbalhar - sino
                 Ribombar - trovão
                 Rugir - leão
                 Cacarejar - galinha
                 Cocoricar - galo
                 Farfalhar - folhas das árvores
                 Gorgear - pássaros
                 Zumbir - abelha
                 Grasnar - pato
                 Grugulejar - peru
                 Grunhir - porco
                 Latir, uivar - cão
                 Miar, rosnar - gato
                 Palrar - papagaio
                 Relinchar - cavalo
                 Rufar - tambor
                 Coaxar - rã
                 Tilintar - moedas
                 Tique-taque - relógio
                  Trilar - apito
                 Guinchar - macaco
                  Zurrar - burro

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

CONHECENDO AS ESTRELAS



Geraldo Victorino de França (Voinho)

As estrelas são corpos celestes gasosos, com temperaturas elevadíssimas, que brilham com luz própria, estando situadas tão longe de nós que, apesar de seus movimentos muito rápidos, parecem fixas no céu. Nas noites mais límpidas são vistas a olho nu cerca de duas mil estrelas. Com a mudança das estações, novas  estrelas aparecem, totalizando cerca de seis mil estrelas visíveis  durante o ano. Com os telescópios modernos podem ser observadas alguns bilhões de estrelas.
         De acordo com o seu tamanho e luminosidade, as estrelas se classificam em: a) anãs - menos brilhantes, do tamanho de um planeta; b) gigantes - brilhantes, com 15 a 40 vezes o diâmetro do Sol; c) supergigantes - estrelas milhares de vezes maiores e mais brilhantes do que o Sol. Entre as estrelas mais brilhantes estão: Sirius, Canopus, Alfa do Centauro e Vega.
      Certos agrupamentos de estrelas, em número de 88, são chamados de constelações.
Entre outras, no Hemisfério Norte vêm-se as constelações: Hércules, Lira, Escorpião, Andrômeda, Leão, etc. No Hemisfério Sul podem ser vistas as constelações: Aquário, Capricórnio, Cruzeiro do Sul,  Órion, Gêmeos, etc.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

CONHECENDO AS PLANTAS SEM FLORES


Geraldo Victorinio de França (Voinho)

As plantas podem ser divididas em dois grandes grupos: a) Criptógamas, plantas que não produzem folhas e, portanto, nem sementes, reproduzindo-se por outros processos. São consideradas plantas inferiores; b) Fanerógamas, plantas  superiores que produzem flores e, portanto, se reproduzem por sementes.
       As Criptógamas compreendem: a) Talófitas - vegetais sem flores, sem caule e sem folhas, cujo aparelho vegetativo se restringe a um "talo" (formado por células aproximadamente homogeneas ), como acontece com bactérias, algas, fungos e líqüens; b) Briófitas - vegetais avasculares, isto é, sem xilema e floema, compreendendo musgos e hepáticas; c) Pteridófitas - vegetais sem flores, mas com xilema e floema, possuindo raízes, caule e  folhas. Exemplos: selaginela, salvínia, cavalinha, avenca, samambaia, etc.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

As Sete Maravilhas do Mundo Moderno

Em meados de 2007 foi divulgado o resultado da pesquisa, feita em nível mundial, para escolha das sete maravilhas do mundo moderno, que foi o seguinte:

1. Grande Muralha - China

2. Petra - Jordânia

3. Cristo Redentor - Brasil

4. Chichén Itzá - México

5. Machu Pichu - Peru

6. Coliseu - Itália

7. Taj Mahal - Índia


sábado, 6 de outubro de 2012

As Sete Maravilhas do Mundo Antigo

São as seguintes:

1) A estátua de Zeus, na Grécia

Estátua de Zeus - Maravilha do Mundo Antigo
Grécia - 450 a.C.


Esta estátua foi obra do mais famoso escultor grego: Fídias, nascido por volta de 490 a.C. Zeus, o Júpiter dos romanos, sentado em seu trono no interior do templo, media 12 metros de altura (18 metros contando o pedestal) e tinha na mão esquerda um cetro coroado com uma águia.
A estátua foi construída em madeira, mas era inteiramente revestida de materiais preciosos: as partes do corpo em marfim, o manto em ouro, os olhos em pedras preciosas. Estava sempre envolta com um véu de púrpura e era descoberta apenas nas grandes solenidades. A obra foi colocada em Olímpia, cidade famosa por suas construções e monumentos ligados aos jogos olímpicos que eram realizados de quatro em quatro anos em sua homenagem.
Por volta do ano 393 d.C., época em que Roma dominava o mundo conhecido, o imperador romano Teodósio baniu os jogos olímpicos da Grécia e o templo de Zeus foi fechado.
A estátua foi transportada por um rico grego para um palácio em Constantinopla e lá permaneceu até ser destruída em um grande incêndio, por volta do ano 462.



2) O templo de Artemis, na Turquia
templo de Ártemis (ou templo de Diana) foi uma das sete maravilhas do Mundo Antigo, localizado em Éfeso. Foi o maior templo do mundo antigo, e durante muito tempo o mais significativo feito da civilização grega e do helenismo, construído para a deusa grega Ártemis, da caça e dos animais selvagens. Foi construído noséculo VI a.C. no porto mais rico da Ásia Menor pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filhoMetagenes.[1] Era composto por 127 colunas de mármore, com 20 metros de altura cada uma. Duzentos anos mais tarde foi destruído por um grande incêndio, e reerguido por Alexandre III da Macedónia. Atualmente, apenas uma solitária coluna do templo se mantém, após sucessivos terremotos e saques.

3) Os jardins suspensos da Babilônia, no Iraque
Algumas histórias indicam que os Jardins Suspensos se levantavam por centenas de metros do chão, mas explorações arqueológicas indicam um número mais modesto, mas ainda impressionante, de altura.

4) A pirâmide de Gizé, no Egito
grande esfinge foi construída ao lado da Grande Pirâmide de Gizé, no Egito por volta da IV dinastia (2723 a.C.–2563 a.C.). Sua enorme cabeça copia os traços do faraó Quefrén ou possívelmente de seu irmão Faraó Djedefré com seu turbante real.

Encontra-se no centro do que parece ser o que restou de uma antiga pedreira. Apenas sua cabeça e um pouco da parte superior de suas costas se projeta acima da elevação geral do planalto que a circunda. Foi construída com as pedras mais sensíveis que não foram utilizadas para as grandes pirâmides ao seu redor. A cabeça fica direcionada para o nascente. Possui 73,15 m de comprimento; 20,12m de altura e ocupa uma extensão em largura máxima de 4,17m. O nariz, a serpente Uraeus que ficava na testa e o cavanhaque foram destruídos pela ação do tempo.
A palavra egípcia que designava a esfinge era shesep-ankh, que significa imagem viva, e que os gregos traduziram erroneamente por sphigx, que significa atar, ligar, uma vez que a esfinge é composta por um elemento animal e outro humano ligados entre si, tornando Kéfren um Deus Sol guardião da necrópole de Gizé.
5) O Mausoléu de Alicarnasso, na Turquia
Halicarnasso foi, no mundo antigo, uma poderosa cidade do reino de Cária, cujo povo descendia dos antigos fenícios. Durante muitos anos os carianos dominaram boa parte da Anatólia e eram conhecidos como os senhores dos mares. Com o avançar dos séculos, entretanto, a região vivenciou diversas guerras de conquista, sendo por fim absorvida pelo Império Persa e transformado em Satrapia. 

E foi neste lugar próspero e cobiçado que após a morte do Sátrapa Mausoleo, a construção de um enorme túmulo ficaria conhecida em todo o mundo.

6) O farol de Alexandria, no Egito
O Farol de Alexandria, uma das sete maravilhas da Antiguidade, foi localizado no fundo do Mar Mediterrâneo.Não se sabia direito nem se ele tinha existido de verdade. Mas depois de dezesseis séculos o Farol de Alexandria, uma das sete maravilhas da Antiguidade, foi enfim reencontrado. Está a oito metros de profundidade, no fundo do Mediterrâneo, no porto de Alexandria, Egito. Cientistas localizaram outros 2 000 objetos, submersos na baía esfinges, estátuas, obeliscos e colunas, gregas e egípcias. É o maior sítio arqueológico submarino já descoberto.

7) O colosso de Rodes, na Grécia
Colosso de Rodes foi uma estátua de Hélios(deus do sol na Mitologia romana) construída entre 292 a.C. e 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos. A estátua tinha trinta metros de altura, 70 toneladas e era feita de bronze. Tornou-se uma das sete maravilhas do mundo antigoJá que o colosso tinha um pé apoiado em cada margem do canal que dava acesso ao porto, qualquer embarcação que chegasse à ilha grega de Rodes, no Egeu por volta de 280 a.C. passaria obrigatoriamente sob as pernas da estátua de Hélios, protetor do lugar. Com 30 metros de altura, toda de bronze e oca, a estátua começou a ser esculpida em 292 a.C. pelo escultor Carés, que a concluiu doze anos depois. Na mão direita da estátua havia um farol que orientava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguiria abraçar seu polegar.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

CONHECENDO AS AVES DE RAPINA



Geraldo Victorino de França (Voinho)

As aves de rapina são carnívoras, estando adaptadas para a atividade predatória,  possuindo grande capacidade de voo. Todas têm bico curvo para rasgar a carne das vítimas; e as que capturam presas vivas possuem garras aduncas, tais como: gavião, águia, condor,etc. O abutre e o urubu, que se alimentam de carniça, têm pés mais fracos, um vez que não precisam agarrar a presa. A coruja é uma ave de rapina noturna.
      As aves de rapina caçam mediante voo de mergulho, apanhando pequenos animais como: ratos, coelhos, pássaros, insetos, etc. Algumas se alimentam de peixes, tais como: gaivota, martim-pescador, atobá, etc. O serpentário, como o nome indica, é uma ave de rapina que se especializou em caçar serpentes; por isso suas longas pernas são protegidas por verdadeiras couraças. O minhoto, que gosta de vespas, tem uma armadura facial feita de pequenas penas escamosas e duras. O gavião-caramujeiro, que se alimenta de caramujos, tem um enorme gancho no maxilar superior.
        Algumas aves mostram tendência para a pirataria. As fragatas, por exemplo, perseguem os atobás quando êles voltam da pesca no mar, obrigando-os a vomitar os peixes que engoliram. Do mesmo modo, as gaivotas-rapineiras assaltam outras gaivotas e os trinta-réis.
      Existem ainda outras aves que são onívoras, isto é, comem de quase tudo. Os corvos e os gaios, por exemplo, devoram filhotes de aves ou de ratos, insetos, frutos ou carniça.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

CONHECENDO OS COMETAS

cometa halley

Geraldo Victorino de França (Voinho)

Dá-se o nome de cometas aos pequenos corpos celestes nebulosos que se movimentam ao redor do Sol em órbitas geralmente elípticas, de grande excentricidade. Os cometas visíveis a olho nu são muito raros.
       Os cometas se distinguem dos demais astros do sistema solar pelo seu aspecto nebuloso. Apresentam-se geralmente com uma cabeça, constituída por um pequeno núcleo brilhante, cercado por uma cabeleira ou coma, também brilhante; e um prolongamento ou cauda, também brilhante. Alguns se apresentam sem cauda, outros com várias caudas, como o cometa de Cheseseaux, que tem seis.
       Os cometas têm quase sempre uma forma encurvada, com a cauda estendida em  oposição ao Sol. As órbitas que descrevem são geralmente elípticas, mas também podem ser parabólicas ou hiperbólicas.
       Conhecem-se atualmente mais de 500 cometas, dos quais 215 têm órbitas elípticas. O período de retorno é muito variável,sendo que o cometa de Halley, o mais famoso, reaparece a cada 76 anos.  

terça-feira, 2 de outubro de 2012

CONHECENDO OS INSETOS



Geraldo Victorino de França (Voinho)

Os insetos são animais  de pequeno porte, pertencentes ao ramo Artrópodes ( pés articulados ) e à classe Insecta. Constituem o grupo mais numeroso do reino animal, com mais de  700.000 espécies conhecidas.
         Curiosamente, o ciclo vital dos insetos passa por 4 estágios: ovo, larva, ninfa e adulto. As larvas, popularmente chamadas " lagartas ",  comem vorazmente, quer mastigando alimentos vegetais ou animais, quer sugando seiva de plantas ou sangue de animais. Seu tamanho  aumenta rapidamente, de modo que precisam trocar de pele ( 3 a 7 vezes ). No estágio seguinte, as ninfas permanecem em estado de repouso, ocorrendo a transformação em adulto. Após um certo tempo, a pele da ninfa se rompe e surge o inseto adulto.
       Pelo número de patas podem ser chamados hexápodes ( seis pés ); e pelo número de asas podem ser: a) ápteros ( sem asas ), como as formigas; b) dípteros ( duas asas ), como as moscas e borboletas; c) tetrápteros, como  os  besouros.
        O abdome também é dividido em segmentos ( no máximo 11 ), sendo que em algumas
espécies, o último segmento possui um ferrão, como nas abelhas e vespas.
       Muitas pessoas pensam que todos os insetos são prejudiciais, seja como praga das plantas ( saúva, grilo, gafanhoto,etc. ), seja como parasitas de animais ( piolho, pulga, percevejo, etc.). Porém, há muitos insetos que são benéficos, fazendo a polinização das flores ( abelhas, borboletas, etc. ); ou úteis, como abelha ( produtora de mel e cera ) e o bicho-da-seda ( produtor da seda ).

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

CONHECENDO AS GRUTAS CALCÁREAS



Geraldo Victorino de França (Voinho)

Dá-se o nome de gruta ou caverna à cavidade subterrânea originada por agentes geológicos. As grutas mais conhecidas são resultantes da dissolução de calcários pelas águas subterrâneas carregadas de ácido carbônico.
          As grutas calcárias chamam a atenção pela variedade de formas que apresentam, tornando-se atração turística. Nelas ocorre um constante gotejar de água saturada com bicarbonato de cálcio. Em conseqüência da evaporação de cada gota de água pendente do teto, o carbonato de cálcio se precipita, formando uma saliência de forma cônica ou cilíndrica. O restante de cada gota cai no chão e vai formando outra saliência, também de forma cônica ou cilíndrica.
Com o decorrer do tempo, ambas se juntam, formando uma coluna ou pilar. A reunião de várias colunas forma uma parede ou cortina.
            As cavernas podem atingir vários km de extensão, como a de Holloch, na Suíça, a  maior do mundo, com 74km. No Brasil, as grutas  calcárias mais conhecidas são: a de Maquine ( Minas Gerais ), com 440 meros; a Caverna do  Diabo ( São Paulo ), com 4.500 metros; e a dos Brejões ( Bahia ), a maior caverna brasileira, com 7.750 metros

Profª Zilda e Dr. Profº França

Profª Zilda e Dr. Profº França

Esta é a mais nova netinha do Voinho, a Maria Valentina

ORAÇÃO DOS ANIMAIS DA POETISA IVANA M F NEGRI DECLAMADA POR BETTY GOFFMAN NO DOMINGÃO DO FAUSTÃO