"VOINHO"

Geraldo Victorino de França é engenheiro agrônomo, professor aposentado da Esalq/USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Foi casado com a professora Zilda Giordano Victorino de França, tiveram 4 filhos, 12 netos e cinco bisnetas. Os verbetes surgiram como um hobby,enviados pela Internet aos filhos e netos. São curiosidades e notas explicativas sobre temas diversos. Como são assuntos interessantes e educativos, surgiu a ideia de compilá-los num livro. Muitos desses verbetes já foram publicados na Enciclopédia Agrícola Brasileira, editada pela Esalq/USP e também na coluninha PLANETA TERRA que era publicada aos sábados no Jornalzinho, suplemento infantil do JORNAL DE PIRACICABA. Também já colaborou na coluna PECADOS DA LÍNGUA, coordenada por Elisa Pantaleão, veiculada aos sábados no jornal A GAZETA DEPIRACICABA.
É membro da Academia Piracicabana de Letras - Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior

“Voinho” é o apelido carinhoso como é chamado pelos netos e bisnetas.

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Geraldo e Zilda ( Voinho e Voinha)

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Aprendendo com o Voinho

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by Mara Bombo
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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

CONHECENDO AS AVES DE RAPINA


Geraldo Victorino de França (Voinho)

              De modo geral, qualquer ave que se alimenta  de outro ser vivo, como insetos, é um predador. Todavia, denominam-se aves de rapina as que estão especialmente equipadas para a caça de animais maiores, como ratos, coelhos, cobras, lagartos, etc.
              Algumas aves de rapina têm hábitos diurnos ou noturnos. A maioria delas, como as águias, gaviões, abutres e falcões , caçam durante o dia; enquanto as corujas saem à noite para caçar. Variam de tamanho, desde os gaviões pigmeus da Ásia, até às grandes águias comedoras de macacos das Filipinas.
               Todas essas aves predadoras se caracterizam por possuírem fortes garras curvas nos pé, usadas  para matar; e bico superior curvado e agudo, destinado  a cortar e dilacerar a presa. As corujas têm patas curtas e poderosas para agarrar pequenos mamíferos e répteis.
               Algumas aves de rapina são exímias caçadoras, conseguindo capturar outras aves em pleno voo. Algumas caçam em mergulho rápido, à grande velocidade, como os falcões.
                A maioria das aves de rapina se alimentam de pequenos animais vivos, que perseguem e matam; outras, como os abutres, consomem a carne de  animais mortos.

                Fato interessante é que algumas aves apresentam estruturas que as protegem dos animais que lhes servem de alimento; assim, o serpentário, que come cobras, têm as pernas protegidas por verdadeiras couraças.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

CONHECENDO AS PENAS DAS AVES


Geraldo Victorino de França (Voinho)

          A principal característica que distingue as aves de outros animais é o fato de possuírem penas. O conjunto das penas de uma ave recebe o nome de plumagem. Todas as aves possuem penas e nenhum outro animal as possui. Próximo à pele há uma camada de penas macias e finas, chamada penugem.
      As penas são órgãos epidérmicos, nascidos no fundo de um folículo análogo ao do pelo dos mamíferos. São compostas de um canudo córneo, oco na base, em seguida cheio e orlado de duas séries de filamentos ou barbas ( ramos  de primeira ordem ) que, por sua vez, são providos de bárbulas ( ramos de segunda ordem ).
         As penas do corpo ( tetrizes ) são impermeáveis ao ar e à água; as grandes penas das asas ( rêmiges ) sustentam a ave durante o voo; e as penas da cauda ( retrizes ) servem de leme. Certas aves têm penas de tipo especial, como o pavão macho e o avestruz.
           
As aves têm necessidade de renovar a plumagem, pelo menos uma vez por ano; em geral, no fim do verão,depois da época da reprodução. As penas não são mudadas simultaneamente, para não prejudicar o voo. Os patos, gansos e outras aves aquáticas são as únicas que trocam  todas as penas de uma vez e, por isso, não voam durante o período de muda.

                 A coloração da plumagem é muito variada: algumas têm cores vivas, como a arara e  o papagaio. Geralmente os machos possuem penas de cores mais bonitas e vistosas que as fêmeas. Algumas espécies possuem plumagem cuja cor varia conforme a estação do ano.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

CONHECENDO AS AVES PARASITÁRIAS


Geraldo Victorino de França (Voinho)

          Cerca de 80 espécies de aves, pertencentes a diversas famílias, são totalmente parasitárias na época da incubação, pondo os ovos em ninhos que não são seus e deixando os filhotes aos cuidados de outras aves. Existem outras espécies que são parcialmente parasitárias, fazendo habitualmente os próprios ninhos e cuidando dos filhotes, mas às vezes depositam os ovos em ninhos de outras aves.
         É entre os patos que se encontra  o maior número desses parasitas. Mais de 20 espécies depositam os ovos, pelo menos de vez em quando, nos ninhos dos vizinhos; um marreco norte-americano assim procede com  mais frequência do que da maneira habitual.
          A mais famosa das aves parasitárias é o cuco - da Europa, Ásia e África. Mais de 300 espécies de aves são parasitadas por esse mestre da intromissão em ninhos alheios. Para abrir espaço para si, em ninho pequeno, o filhote de cuco contorce-se e agita-se até que os companheiros ou os ovos não eclodidos caiam do ninho.
     Enquanto metade dos cucos do Velho Mundo são parasitas, os do Novo Mundo não o são, com poucas exceções.

        No Novo Mundo, os pássaros-pretos ou chupins constituem o principal grupo de aves parasitárias. Cada um dos filhotes de chupim  é criado às custas de um ou dois filhotes da ave hospedeira, principalmente do tico-tico.

sábado, 7 de setembro de 2013

CONHECENDO AS AVES AQUÁTICAS


Geraldo Victorino de França (Voinho)

              Existem diversas ordens e famílias de aves adaptadas à vida aquática, as quais nas
antigas classificações abrangiam as aves " palmípedes ", isto é, com patas palmadas. Essas aves possuem dois dedos das patas unidos por uma membrana natatória, como as gaivotas e os albatrozes; ou os quatro dedos unidos, como os pelicanos e os cormorões.
               Os pinguins são aves aquáticas que também possuem patas palmadas, mas cujas asas foram transformadas em nadadeiras. Portanto, não voam mas estão adaptadas à locomoção na água. Esses três grupos de aves aquáticas frequentam ambientes marinhos.
                Calcula-se que existam 260 espécies de aves marinhas e cerca de 600 espécies de
aves ribeirinhas - de lagos, pântanos e alagadiços. Estas últimas incluem as chamadas aves
" pernaltas " - com pernas compridas e, às vezes, pescoço longo, como garça, flamingo, cegonha, íbis, etc. Outro grupo é constituído por patos, gansos, cisnes, etc.

                 Cumpre destacar a influência da corrente oceânica de Humboldt, que vem do sul  e corre junto à costa ocidental da América do Sul, a qual é rica em plâncton - base da cadeia alimentar nos mares. Em conseqüência, milhares de aves marinhas se concentram nessa área, dando origem aos depósitos de " guano "- constituído  por excrementos dessas aves e que é empregado como adubo, representando uma das principais fontes de renda do Peru. 

Profª Zilda e Dr. Profº França

Profª Zilda e Dr. Profº França

Esta é a mais nova netinha do Voinho, a Maria Valentina

ORAÇÃO DOS ANIMAIS DA POETISA IVANA M F NEGRI DECLAMADA POR BETTY GOFFMAN NO DOMINGÃO DO FAUSTÃO