"VOINHO"

Geraldo Victorino de França é engenheiro agrônomo, professor aposentado da Esalq/USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Foi casado com a professora Zilda Giordano Victorino de França, tiveram 4 filhos, 12 netos e cinco bisnetas. Os verbetes surgiram como um hobby,enviados pela Internet aos filhos e netos. São curiosidades e notas explicativas sobre temas diversos. Como são assuntos interessantes e educativos, surgiu a ideia de compilá-los num livro. Muitos desses verbetes já foram publicados na Enciclopédia Agrícola Brasileira, editada pela Esalq/USP e também na coluninha PLANETA TERRA que era publicada aos sábados no Jornalzinho, suplemento infantil do JORNAL DE PIRACICABA. Também já colaborou na coluna PECADOS DA LÍNGUA, coordenada por Elisa Pantaleão, veiculada aos sábados no jornal A GAZETA DEPIRACICABA.
É membro da Academia Piracicabana de Letras - Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior

“Voinho” é o apelido carinhoso como é chamado pelos netos e bisnetas.

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Aprenda com o Voinho

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Geraldo e Zilda ( Voinho e Voinha)

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Voinho, neta e bisnetas

Aprendendo com o Voinho

Aprendendo com o Voinho
by Mara Bombo

sábado, 31 de dezembro de 2011

CONHECENDO A ARTE DO " BONSAI "


Geraldo Victorino de França ( Voinho)

" Bonsai " é uma palavra japonesa que designa a arte de cultivar árvores mantendo-as anãs guardando, porém, todas as características da árvore de tamanho normal. As miniaturas de árvores como carvalho, pinheiro, cerejeira, cedro, etc. são plantadas em vasos e usadas como ornamento. Em seu estado natural, essas árvores alcançariam vários metros de altura.
O segredo para controlar o seu desenvolvimento é submetê-las a podas periódicas e adubá-las com fertilizantes apresentando deficiências de certos nutrientes, em ambientes com escassez de água e de luz.
O seu sistema radicular permanece reduzido e dotado de pequenos troncos retorcidos e folhas minúsculas. Quanto menores forem,mais tortuosas se tornarão, dando a impressão de serem plantas velhas; e mais apreciadas serão. Algumas dessas árvores mirradas chegam a durar mais de um século.
Os japoneses praticam a arte do bonsai há muitos séculos, a qual vem se expandindo para outros países do Ocidente, principalmente os Estados Unidos.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal, Voinho!



quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CONHECENDO OS ANIMAIS COM CHIFRES


Geraldo Victorino de França (Voinho)

Chifres são protuberâncias rijas inseridas na cabeça de certos animais, principalmente mamíferos, que lhes servem de arma de ataque e defesa.
Os chifres dos mamíferos podem ser de 4 tipos:
a) Apêndices ósseos derivados do osso frontal, cobertos por uma bainha córnea de ceratina, como nos bovinos, caprinos e ovinos.
Tanto as protuberâncias ósseas como as bainhas são permanentes e de crescimento lento.
b) O segundo tipo é exclusivo do antílope americano, no qual a bainha córnea cai e se renova anualmente.
c) O terceiro tipo ocorre nos cervídeos ( veados em geral ), nos quais os apêndices ósseos são ramificados e revestidos de pele macia e vascularizada, sendo mais propriamente chamados de galhada. Ao completar o crescimento, a pele seca, fende-se e cai em tiras, deixando livre a parte óssea, que acaba por se desprender também. São chifres anuais.
d) A girafa e o ocapi apresentam o quarto tipo, formado também por osso, que é
curto e revestido por pele e pelos; tanto o cerne de osso como o revestimento são permanentes.
Nos rinocerontes existe , sobre o focinho, uma ou duas protuberâncias formadas exclusivamente por fibras aglutinadas longitudinalmente.
Em geral, apenas os machos possuem chifres e, quando ambos os possuem, nas fêmeas eles são mais fracos.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

CONHECENDO OS SAPRÓFITOS


Geraldo Victorino de França (Voinho)

Denominam-se saprófitos os vegetais heterótrofos, isto é, incapazes de produzir compostos orgânicos a partir de inorgânicos ( fotossíntese ) e que se alimentam de restos de organismos mortos. Não confundir com parasitas, que obtêm alimento de organismos vivos.
Como exemplos de saprófitos podem ser citados a maioria dos fungos e bactérias e
algimas plantas superiores desprovidas de clorofila, como a Neótia - uma orquidácea saprófita.
São os saprófitos que, por fermentação em cadeia , decompõem os excrementos e os restos vegetais e animais, devolvendo ao solo os nutrientes minerais necessários à nutrição das plantas verdes ( providas de clorofila ); e devolvem à atmosfera o gás carbônico que essas plantas assimilam por fotossíntese. Portanto, os saprófitos desempenham papel ecológico muito importante, permitindo a reciclagem dos nutrientes minerais.

domingo, 18 de dezembro de 2011

CONHECENDO A POLUIÇÃO


Geraldo Victorino de França (Voinho)

O termo poluição designa o conjunto de compostos tóxicos introduzidos no ambiente, que alteram as condições ecológicas naturais, de modo a prejudicar os recursos biológicos, ou seja, a flora, a fauna e o próprio homem. Os agentes que causam essas alterações são chamados poluentes. Estes são, em geral, substâncias sólidas, líquidas ou gasosa que poluem o ar, a água e o solo.
Os poluentes podem ser naturais, como as erupções vulcânicas, que lançam cinzas e gases tóxicos, ou decorrentes da atividade humana, como o aumento do teor de gás carbônico na atmosfera, em conseqüência do uso de combustíveis.
O homem sempre poluiu a natureza, o problema é que, nos últimos anos, a intensida-
de de poluição vem aumentando progressivamente.
As principais fontes de poluição são: a) produção e utilização de combustíveis, incluindo vazamentos e lançamentos na atmosfera, de diversos compostos tais como: gás carbônico, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos; b) atividades da indústria química, fonte de numerosos poluentes, alguns de difícil decomposição ( plásticos, pneus velhos, pilhas usadas, etc.); c) atividades agrícolas, pelo uso de fertilizantes, principalmente nitratos; e uso de agrotóxicos ou defensivos agrícolas ( inseticidas, fungicidas, herbicidas, etc. ).
Os poluentes atmosféricos podem passar para a água e o solo, através da chamada chuva ácida. Os óxidos de enxofre, em contato com a água da chuva, são convertidos em ácido sulfúrico; do mesmo modo, os óxidos de nitrogênio são convertidos em ácido nítrico

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

CONHECENDO AS PLANTAS TÊXTEIS

Plantação de algodão
Geraldo Victorino de França ( Voinho )

Dá-se o nome de plantas têxteis àquelas que produzem fibras que podem ser convertidas em fios para tecelagem. Além das fibras vegetais há também fibras animais, como a lã e a seda, e fibras artificiais, como rayon, nylon, etc.
As fibras vegetais podem proceder: a)das sementes ( algodão, paina ); b) das folhas (sisal, caroá ); c) da entrecasca ( linho, cânhamo, juta, rami ); d) de palmeiras (piaçava, tucum ).
O cultivo das plantas têxteis está relacionado com as condições climáticas, o que explica a sua localização nas regiões tropicais e subtropicais ( algodão, juta ) ou nas regiões temperadas ( linho, cânhamo ).
Cultivam-se dois tipos de algodoeiro; a) herbáceo e anual, de clima tropical úmido; b) arbóreo e perene, de clima semi-árido, como o Nordeste brasileiro. Existem diversas variedades sendo que o algodão mais valorizado é o de fibra longa. Estima-se que 50% da produção mundial de fibras provém do algodoeiro.
O linho é uma planta têxtil de cuja entrecasca é extraído um óleo secativo ( linhaça ), assim como as sementes de algodão fornecem óleo para culinária. São ao mesmo tempo, plantas têxteis e oleaginosas.
Além das fibras para tecidos, são produzidas também fibras para artefatos como esteiras, tapetes, vassouras, cordas, etc. Entre as plantas utilizadas para estas finalidades podem ser citadas: rami, fórmio, juta, piaçava, etc.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

CONHECENDO OS LÍQUENS


Geraldo Victorino de França ( Voinho)

Líquens são vegetais criptogâmicos formados pela associação simbiótica de um fungo filamentoso e uma alga microscópica cujas células se alojam numa camada interna do fungo. A alga, do tipo azul-esverdeada, contém clorofila que realiza a fotossíntese, o que permite ao líquen viver num meio puramente mineral. Por outro lado, o fungo proporciona ao líquen resistência contra a seca, fornecendo-lhe água e sais
minerais.
O talo ou corpo vegetativo de líquen pode assumir várias formas: foliáceo, filamentoso, crustáceo, gelatinoso. Graças à simbiose, os líquens podem sobreviver em lugares os mais inóspitos, tais como: em florestas, no tronco ou nos ramos das árvores; na superfície de pedras e muros; em altas montanhas; em regiões desérticas; e até nas regiões árticas ( tundra ).
Os fungos associados produzem esporos e assim os líquens se reproduzem, espalhando-se pelas células do talo em pequenos pedaços secos, que são separados dos líquens-pais pelo vento.
São conhecidas cerca de 35.000 espécies de líquens. Nas regiões árticas os líquens constituem o alimento de inverno das renas.

domingo, 4 de dezembro de 2011

CONHECENDO OSTRAS E PÉROLAS


Geraldo Victorino de França (Voinho)

As ostras são moluscos marinhos bivalves, isto é, possuem a concha formada por duas partes ( valvas ) desiguais. Enquanto jovens têm pé e bisso, que desaparecem durante o seu desenvolvimento. Ao contrário dos mexilhões, que se fixam com o bisso, as ostras se fixam às rochas com a valva esquerda, que se torna inferior e côncava. As duas valvas são unidas por um ligamento.
Muitas espécies são comestíveis, sendo consumidas como fina iguaria. Frequentemente, apresentam pérolas, entre a concha e o manto. São concreções formadas por camadas concêntricas de nácar, empregadas em joalheria e objetos de adorno.
A formação dessas concreções é explicada pela penetração de um corpo estranho, que pode ser um grão de areia ou um parasita; como defesa, a ostra produz uma substância nacarada que se deposita em camadas concêntricas, envolvendo o corpo estranho. Nem todas as pérolas têm valor comercial: muitas são pequenas e irregulares.
As pérolas podem ser: a) naturais; b) cultivadas. Neste segundo caso, são feitas criações de espécies perlíferas e aplicada técnica de introdução de corpo estranho, para dar início à formação de pérolas.
As ostras vêm sendo cultivadas em vários países, desde há muito tempo, sendo consideradas como alimento completo, cuja composição é semelhante à do leite;

sábado, 3 de dezembro de 2011

RECORDES DO REINO VEGETAL


Geraldo Victorino de França (Voinho)

a) A árvore mais alta é uma sequóia, localizada no Parque Nacional das Sequóias, na Califórnia ( Estados Unidos ), a qual mede 115 metros de altura.
b) A maior floresta de coníferas é a taiga, situada no norte da Rússia e da Sibéria, a
qual cobre uma área de cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados.
c) A maior floresta tropical, de latifoliadas perenifólias, é a floresta amazônica, que ocupa toda a região norte do Brasil e parte dos países vizinhos: Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai e Bolívia, cobrindo uma área de cerca de 6, 5 milhões de quilômetros quadrados.
d) A maior abóbora, pesando 681, 3 Kg, foi produzida nos Estados Unidos.
e) A maior maçã, pesando 1,84 Kg, foi colhida no Japão.
f) A maior beterraba, pesando 71,0 Kg, foi produzida na Holanda.
g) O maior abacate, pesando 1,99 Kg foi colhido na Austrália.

Fonte: Guinness World Records, 2.008

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

RECORDES DO MUNDO ANIMAL


Geraldo Victorino de França (Voinho)

a) A aranha mais venenosa é a armadeira, encontrada no Brasil. O seu veneno é tão forte que bastam 0,006 mg para matar um camundongo.
b) O animal terrestre mais barulhento é o bugio, uma espécie de macaco que habita as Américas Central e do Sul. Quando grita a plenos pulmões, o seu grito pode ser ouvido a 5 km de distância.
c) O peixe mais feroz é a piranha, encontrada nos grandes rios da América do Sul. Atraído pelo sangue ou movimentos bruscos na superfície da água, um cardume de piranhas é capaz de comer toda a carne de um cavalo em 20 minutos, deixando apenas os ossos.
d) O maior caramujo é o caramujo-gigante africano. O maior exemplar encontrado media 39,3 cm do focinho à cauda. O comprimento da sua concha era 27,3 cm e o animal pesava exatamente 900 gramas.
e) A maior cobra venenosa é conhecida como cobra-real ou naja-real, que habita a Índia e o sudeste da Ásia. O maior espécime capturado chegou a medir 5,07 metros, no Zoológico de Londres. O veneno de uma única picada dessa cobra é suficiente para matar um elefante ou 20 pessoas.

Profª Zilda e Dr. Profº França

Profª Zilda e Dr. Profº França

Esta é a mais nova netinha do Voinho, a Maria Valentina

ORAÇÃO DOS ANIMAIS DA POETISA IVANA M F NEGRI DECLAMADA POR BETTY GOFFMAN NO DOMINGÃO DO FAUSTÃO