"VOINHO"

Geraldo Victorino de França é engenheiro agrônomo, professor aposentado da Esalq/USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Foi casado com a professora Zilda Giordano Victorino de França, tiveram 4 filhos, 12 netos e cinco bisnetas. Os verbetes surgiram como um hobby,enviados pela Internet aos filhos e netos. São curiosidades e notas explicativas sobre temas diversos. Como são assuntos interessantes e educativos, surgiu a ideia de compilá-los num livro. Muitos desses verbetes já foram publicados na Enciclopédia Agrícola Brasileira, editada pela Esalq/USP e também na coluninha PLANETA TERRA que era publicada aos sábados no Jornalzinho, suplemento infantil do JORNAL DE PIRACICABA. Também já colaborou na coluna PECADOS DA LÍNGUA, coordenada por Elisa Pantaleão, veiculada aos sábados no jornal A GAZETA DEPIRACICABA.
É membro da Academia Piracicabana de Letras - Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior

“Voinho” é o apelido carinhoso como é chamado pelos netos e bisnetas.

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Aprenda com o Voinho

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Geraldo e Zilda ( Voinho e Voinha)

Geraldo e Zilda ( Voinho e Voinha)

Voinho, neta e bisnetas

Aprendendo com o Voinho

Aprendendo com o Voinho
by Mara Bombo

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

CONHECENDO OS TIPOS DE CAULE

(fonte Google)

Geraldo Victorino de França (Voinho)

          Caule é a parte da planta intermediária entre as raízes e as folhas. Geralmente é um órgão aéreo, mas assim como existem raízes aéreas, existem também caules subterrâneos.
           Os caules apresentam forma, estrutura e dimensões muito variáveis, podendo ser classificados em vários tipos: a) aéreos - tronco, estipe, colmo, volúvel, etc.; b) subterrâneos - bulbo, tubérculo, rizoma.
           1. Tronco. Caule lenhoso, geralmente ramificado, com os ramos providos de folhas. É encontrado nas árvores e arbustos.
           2. Estipe. Caule lenhoso, geralmente comprido e cilíndrico, não ramificado, com um tufo de folhas na extremidade superior. É o caule das palmeiras.
           3. Colmo. Caule com nós bem definidos e entrenós maciços ( cana-de-açúcar ) ou ocos ( bambu ). É o caule típico das Gramíneas.
           4. Haste. Caule de pouca consistência, herbáceo ou fracamente lignificado, encontrado nas ervas.
           5. Caule volúvel. Caule trepador, que cresce enrolando-se em um suporte que pode ser  outra planta. Exemplos: maracujá, cipós, etc.
           6. Cladódio. Caule achatado, verde  e sem folhas, como o dos cáctos.
           7. Estolho ou estolão. Caule rastejante, que emite raízes para baixo e brotos e folhas para cima. Exemplos: gramas, morangueiro, etc.
           8. Bulbo.Caule subterrâneo com gemas protegidas por catófilos ( folhas modificadas ), que armazenam reservas. Exemplos: alho, cebola, etc.
            9. Tubérculo. Caule subterrâneo, intumescido por conter reservas amiláceas. Exemplos: batatinha, cará, etc.

           10. Rizoma. Caule subterrâneo, de forma semelhante a uma raiz, com função armazenadora de reservas. Emite raízes adventícias  para a terra e folhas para a parte aérea. É  o  caule característico das Pteridófitas, como a samambaia. Encontrado também no bambu  e  na bananeira.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

CONHECENDO AS ASSOCIAÇÕES BIOLÓGICAS


Geraldo Victorino de França - Voinho

              Na simbiose há ajuda mútua, cooperação. O exemplo clássico é representado pelos líquens - associações de uma alga com um fungo filamentoso. Graças à simbiose, os líquens  podem sobreviver em lugares inóspitos, como  em altas montanhas, em regiões desérticas e  até em regiões árticas. Os líquens são típicos  da tundra - vegetação das regiões frias.
              No caso do comensalismo, a cooperação é, de certa forma, unilateral: um indivíduo  serve-se de outro sem prejudicá-lo para: a) alimentar-se, como certos besouros que vivem em câmaras de lixo dos formigueiros; b) locomover-se, como a mosca-do-berne, que coloca seus  ovos sobre outras moscas para serem transportados para o gado.
              Já no parasitismo, um organismo vive associado a outro, de espécie diferente denominado hospedeiro, do qual depende para obter o seu alimento. O parasitismo tanto pode ocorrer entre plantas como entre animais. No caso dos vegetais, os parasitas são plantas heterófitas, incapazes de produzir compostos orgânicos  a partir de inorgânicos  ( via fotossíntese ); portanto, devem retirá-los de outras plantas capazes dessa função, chamadas plantas autótrofas. Como exemplo pode ser citado o cipó-chumbo.

               No caso dos animais, o parasitismo pode ser: a) temporário, exemplificado pela lombriga, sanguessuga, etc.; b) permanente, como a maioria dos fungos e bactérias que causam  doenças nos hospedeiros, quer sejam plantas, animais ou o próprio homem.

domingo, 13 de novembro de 2016

CONHECENDO ALGUNS EPÔNIMOS - 1


Geraldo Victorino de França (Voinho)

          Epônimos são palavras que usamos frequentemente e que foram inspiradas em gente de verdade. Seguem-se alguns exemplos:
          1. abreugrafia - ´método para diagnosticar doenças inventado pelo médico paulista Manuel Dias de Abreu.
           2. aurélio - virou nome de dicionário, por causa do Dicionário Aurélio, de autoria de Aurélio Buarque de Holanda.
           3. balzaquiana - designação atribuída  às mulheres na faixa dos 30 anos, baseada na personagem do romance " A mulher de 30 anos " do escritor francês Honoré de Balzac.
           4. benjamin - nome dado a uma tomada elétrica inventada pelo norteamericano Benjamin Franklin.
            5. brigadeiro - doce criado no Brasil, cujo nome foi uma homenagem ao brigadeiro Eduardo Gomes.
            6. casanova - nome dado aos conquistadores amorosos, originário do aventureiro italiano Giovanni Casanova.
            7. daltônico - nome dado às pessoas com problemas para distinguir cores, fenômeno de que era portador o inglês John Dalton.
            8. gilete - nome dado à lâmina de barbear, inventada pelo norteamericano King  Camp Gillette.
            9. homérico - adjetivo usado para designar algo grandioso ou fantástico, devido ao  estilo do poeta grego Homero, autor dos poemas épicos Ilíada e Odisséia.
            10. jumbo - adjetivo significando enorme ou muito grande, por analogia com um enorme elefante africano de 6,2 toneladas, chamado Jumbo, em exibição no zoológico de Londres

sábado, 5 de novembro de 2016

CONHECENDO AS ALGAS

(foto Google)

Geraldo Victorino de França (Voinho)

               As algas são plantas criptogâmicas pertencentes ao grupo das Talófitas, desprovidas de folhas, caules ou raízes verdadeiras, mas que geralmente são autótrofas, isto é, fazem a sua própria alimentação através da fotossíntese. São conhecidas perto de 17.000 espécies de algas.
               Podem ser uni ou pluricelulares, sendo que algumas formam colônias. A maioria vive em ambiente aquático, tanto em água doce como em água salgada. Variam muito de tamanho, desde algas microscópicas que são componentes do plâncton, até algas filamentosas que atingem dezenas de metros de comprimento. Muitas vivem em lugares úmidos, como o solo ou casca de árvores; outras se alojam no interior dos tecidos vegetais ( algas endófitas ).
             Existem ainda algas que se adaptaram ao parasitismo, embora raras. Deve ser mencionada ainda a existência de associações do tipo simbiose entre algas e fungos para formar os líquens.
             Encontram-se algas azuis ou cianófitas, algas douradas ou crisófitas, algas pardas ou  feófitas, algas vermelhas ou rodófitas.
             Alguns países, como o Japão, praticam o cultivo de certas espécies de algas para  serem utilizadas na indústria alimentícia.

             A classificação das algas sempre foi um problema para os biólogos, pois muitas possuem características em comum tanto com plantas como com animais. Assim, alguns autores classificam as algas junto com as plantas, por realizarem a fotossíntese; e outros, como um grupo separado, constituindo o reino dos Protistas, que também inclui os fungos e os protozoários.

Profª Zilda e Dr. Profº França

Profª Zilda e Dr. Profº França

Esta é a mais nova netinha do Voinho, a Maria Valentina

ORAÇÃO DOS ANIMAIS DA POETISA IVANA M F NEGRI DECLAMADA POR BETTY GOFFMAN NO DOMINGÃO DO FAUSTÃO