"VOINHO"

Geraldo Victorino de França é engenheiro agrônomo, professor aposentado da Esalq/USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Foi casado com a professora Zilda Giordano Victorino de França, tiveram 4 filhos, 12 netos e cinco bisnetas. Os verbetes surgiram como um hobby,enviados pela Internet aos filhos e netos. São curiosidades e notas explicativas sobre temas diversos. Como são assuntos interessantes e educativos, surgiu a ideia de compilá-los num livro. Muitos desses verbetes já foram publicados na Enciclopédia Agrícola Brasileira, editada pela Esalq/USP e também na coluninha PLANETA TERRA que era publicada aos sábados no Jornalzinho, suplemento infantil do JORNAL DE PIRACICABA. Também já colaborou na coluna PECADOS DA LÍNGUA, coordenada por Elisa Pantaleão, veiculada aos sábados no jornal A GAZETA DEPIRACICABA.
É membro da Academia Piracicabana de Letras - Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior

“Voinho” é o apelido carinhoso como é chamado pelos netos e bisnetas.

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Geraldo e Zilda ( Voinho e Voinha)

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Aprendendo com o Voinho

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by Mara Bombo

sábado, 31 de julho de 2010

Conhecendo os pássaros

CONHECENDO OS PÁSSAROS
Geraldo Victorino de França (Voinho)

Denominam-se pássaros as aves da ordem Passeriformes, geralmente de tamanho
pequeno e apresentando certas características tais como: a) bico sem ceroma na base; b) pés com três dedos dirigidos para diante e um para trás, este com unha mais forte; c) tarso sem penas, etc. É a ordem mais numerosa das aves, compreendendo cerca de 5,000 espécies, distribuidas em cerca de 30 famílias.
Os machos são, em geral, maiores que as fêmeas; e podem ser tão pequenos como o beija-flor, ou de porte avantajado o pássaro-lira. O bico tem forma e tamanho variáveis, desde o curto e grosso do curió e do bicudo, até o do arapaçu, que é fino, longo e curvo. É grande a diversidade de plumagem, tanto na forma e disposição das penas, como no colorido. Destacam-se: a cauda longa e bifurcada da tesourinha, o topete em forma de ventarola do leque e o colorido variegado da saíra.
Os ninhos são construídos no solo ou nas árvores, geralmente feitos com palha de capim, gravetos, etc.; mas há pássaros que fazem ninhos pendentes, como o japu, ou com terra úmida, como o joão-de-barro.
De acordo com a anatomia da garganta, há pássaros que gritam, como a araponga e o bem-te-vi; e há os que cantam, como o sabiá e o rouxinol. Por isso, freqüentemente os pássaros canoros são aprisionados em gaiolas, para deleite de seus donos.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Conhecendo os canídeos


CONHECENDO OS CANÍDEOS
Geraldo Victorino de França (Voinho)

Os Canídeos constituem uma família de mamíferos carnívoros, que abrange as diversas raças de cão doméstico e várias espécies selvagens. Dentre estas últimas, as mais importantes são: a) lobo europeu; b) lobo americano; c) chacal asiático; d) raposa européia;e) dingo da Austrália.
No Brasil, as espécies selvagens mais conhecidas são o cachorro-do-mato, o guará ou lobo brasileiro e a raposa-do-campo.
O cão foi o primeiro animal a ser domesticado pelo homem, tornando-se seu companheiro e animal de estimação.
São animais de focinho alongado, ágeis e dotados de faro e audição excelentes.
Dada a diversidade de condições em que os cães são criados e utilizados, atualmente existe grande número de raças ( cerca de 200 ) que, de acordo com suas aptidões, podem ser divididos em vários grupos: a) cães de caça e tiro; b) cães de caça e presa; c) cães de guarda; d) cães de trabalho; e) cães terriers; f) cães de luxo; g) cães de companhia, etc.
As espécies selvagens geralmente vivem em pares em lugares descampados e caçam durante o dia.
Não se deve dar aos cães peixes com espinhos ou aves com ossos, que podem ferir
a garganta. É aconselhável fornecer-lhes ração apropriada.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Conhecendo os Felinos


CONHECENDO OS FELINOS
Geraldo Victorino de França (Voinho)

Os felinos ou Felídeos constituem uma família de mamíferos carnívoros, da qual fazem parte: gato, leão, tigre, onça, leopardo, lince, etc. Ocorrem em todos os continentes, com exceção da Austrália. Alguns, porém, não ocorrem em todos os continentes, como o leão e o tigre, encontrados na África e Ásia.
São animais de tamanho variado ( desde 30 cm até 3,50 m de comprimento ), musculosos, ágeis, ariscos e de grande flexibilidade de movimentos. Predadores por excelência, possuem unhas ou garras retráteis; seus dentes incisivos são pequenos e pouco especializados, enquanto os molares são longos e cortantes, próprios para dilacerar a carne de suas presas.
Geralmente caçam agachando-se cautelosamente, para em seguida lançarem-se sobre a presa.Têm em geral bom olfato ( faro ), ótima audição e ótima visão.Geralmente descansam durante o dia e caçam à noite.
Os gatos selvagens alimentam-se de animais que caçam, principalmente aves e peixes; não comem carniça. Os gatos domésticos, devido ao convívio com humanos. partilham de seus alimentos e se tornam onívoros.
Não se deve dar aos gatos domésticos peixes com espinhos nem aves com ossos. Embora também se alimentem de ratos que caçam, o melhor é fornecer-lhes ração apropriada.
Já os grandes felinos, como leão, tigre, onça, etc. são tipicamente carnívoros, alimentando-se principalmente de animais herbívoros ou de outros carnívoros.
A maioria dos felinos sobe em árvores, como a onça, o leopardo e o guepardo; outros não sobem, como o leão. Nem todos nadam bem mas dificilmente morrem afogados.
No Brasil, além de várias raças de gato doméstico, encontram-se: gato-do-mato, jaguatirica, onça-pintada , suçuarana ou onça parda.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Animais em extinção

CONHECENDO OS ANIMAIS EM EXTINÇÃO
Geraldo Victorino de França (Voinho)

A extinção de animais pode parecer coisa recente, mas na verdade começou nos primórdios da presença humana. Calcula-se que nos últimos 500 anos foram extintas mais de 800 espécies animais. Atualmente, estima-se que, de 1,75 milhões de espécies conhecidas, cerca de 9.000 estão ameaçadas de extinção.
Grande parte das espécies em extinção são endêmicas, isto é, só vivem em determinada área. Por isso, a devastação do habitat é responsável por 80% dos casos de desaparecimento de espécies. A extinção de animais ocorre também por causa de mudanças climáticas, derrubada de mata, caça e pesca, agricultura,aumento das áreas urbanas e poluição.
No Brasil, a lista organizada pelo IBAMA aponta 202 espécies com risco de extinção. Algumas são verdadeiros símbolos da fauna nacional, como onça-pintada, sagüi, ariranha, jacaré-de-papo-amarelo, tatu-canastra, guará, jaguatirica, mico-leão-dourado, peixe-boi, etc.
No resto do mundo, entre muitas espécies estão ameaçadas de extinção: baleia-azul, elefante africano, gorila-das-montanhas, panda-gigante, rinoceronte-de-Java, tigre-de-Bengala, etc.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Hoje é Dia dos Avós! Parabéns, Voinho

Voinho com quase todos os netos, os filhos e as bisnetinhas
Voinho e as bisnetinhas - Bisavô é ser avô duas vezes!
PARABÉNS!!!


sábado, 24 de julho de 2010

Plantas com Acúleos ou Espinhos

CONHECENDO AS PLANTAS COM ACÚLEOS OU ESPINHOS
Geraldo Victorino de França (Voinho)

Acúleo é uma formação epidérmica com aspecto de espinho, encontrada em caules (roseira ) ou em folhas ( joá-bravo ). Distingue-se do espinho por ser facilmente destacável e não possuir elementos condutores.
Espinho é parte de um caule ou folha, modificada e transformada em ponta aguda e rija. O espinho difere do acúleo por sua inserção profunda e por estar ligado ao sistema vascular da planta ( laranjeira ).
Muitas plantas trepadeiras sobem com o auxílio de acúleos ou espinhos, que se prendem ao suporte. Como exemplos podem ser citadas: roseira, primavera, unha-de-gato, etc.
Dentre as plantas frutíferas, além dos Citrus ( laranjeira, limoeiro, etc. ), o abacaxi apresenta folhas estreitas armadas de espinhos.
As Cactáceas possuem epiderme espessa eriçada de espinhos, que reduzem a perda de água por transpiração e impedem os animais herbívoros de comê-las.
Várias plantas espinhentas são usadas para a formação de cercas vivas, tais como: coroa-de-cristo, limão trifoliata, buxinho, ligustro.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Curiosidades do Reino Vegetal


CURIOSIDADES DO REINO VEGETAL
Geraldo Victorino de França ( Voinho)

a) A árvore mais alta do mundo é a sequóia, uma conífera encontrada na Califórnia, cuja altura pode chegar até 110m, notável também por sua longevidade, podendo durar mais de 1.000 anos.
b) A maior árvore do Brasil é a sumaúma, encontrada na floresta amazônica, que alcança 70m de altura.
c) O baobá é uma árvore originária da África tropical, famosa por três motivos: 1) sua longevidade, sendo também chamada " árvore-dos-mil-anos "; 2) atinge 20m de altura e seu tronco alcança 20m de circunferência; 3) possui vigoroso sistema radicular profundo, do qual saem raízes laterais grossas e superficiais atingindo até 30m de comprimento.
d) A barriguda é uma árvore espinhenta, encontrada na caatinga do Nordeste Brasileiro, alcançando cerca de 20m de altura, com caule intumescido na parte inferior e ramificado apenas na parte superior. A porção intumescida chega a atingir 4m de diâmetro.

NOVAS CURIOSIDADES DO REINO VEGETAL

a) Certas algas marinhas pluricelulares chegam a medir 100metros de comprimento, ou seja, igual à altura alcançada pelas sequóias, as plantas mais altas do mundo.
b) Algumas sementes de plantas possuem estruturas especiais para facilitar a sua dispersão, como os minúsculos pára-quedas do dente-de-leão e os ganchos e espinhos do picão e do carrapicho.
c) A borracha natural ( também existe a borracha sintética ) é obtida a partir do látex extraído da seringueira, uma árvore nativa da Amazônia, hoje cultivada em vários países.
d) Certas plantas de deserto, chamadas Freatófitas, são usadas como indicadoras da presença de água subterrânea. Suas raízes são capazes de alcançar os reservatórios de água situados abaixo da superfície do solo. Exemplo clássico é a algarobeira, que somente cresce onde existe água a pelo menos 10 metros de profundidade. Assim, muitos poços situados no deserto da Califórnia ( Estados Unidos ) foram perfurados entre moitas de algarobeiras.
e) A família das Gramíneas é a mais numerosa e, sem dúvida, a mais importante do reino vegetal. Abrange cerca de 700 gêneros e 8.000 espécies, entre as quais se destacam os cereais ( trigo, arroz, milho, etc. ) , a cana-de-açúcar e os capins das pastagens.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Que confusão!



QUE CONFUSÃO !
Geraldo Victorino de França (Voinho)


O radical grego " pedo " tem dois significados:
a) solo
b) criança

Palavras derivadas:

1. Pedologia:
a) ciência que estuda o solo
b) ciência que estuda o desenvolvimento da criança


2. Pedológico:

a) relativo ao solo
b) relativo à criança

3. Pedófilo:

a) amigo do solo
b) amigo da criança
c) sentido obsceno

4. Pediatria:
Estudo das doenças da criança

Não assustem: o voinho é pedólogo ( que estuda o solo )

segunda-feira, 19 de julho de 2010

E já se passaram dois anos...

No dia 20 de julho de 2008, a voinha nos deixava, partindo para outras dimensões.
Partir e deixar, são maneiras de dizer, pois está mais presente do que nunca na vida dos que sempre a amaram.
Voinha, de onde estiver, receba nossas vibrações de amor e nossas rosas virtuais
dos filhos, genros, nora, netos, bisnetas, esposo (voinho) e do novo netinho (a) que está por vir.


domingo, 18 de julho de 2010

Simbiose das Plantas

CONHECENDO A SIMBIOSE DAS PLANTAS
Geraldo Victorino de França ( Voinho)

Dá-se o nome de simbiose ou mutualismo à vida em comum de duas plantas, ou de uma planta e um animal. Nesse tipo de associação, os seres que dela participam, chamados simbiontes, se beneficiam mutuamente. O exemplo clássico são os líqüens - vegetais formados pela associação de uma alga com um fungo.
Outro exemplo é o das bactérias do gênero Rhizobium, que vivem simbioticamente nas raízes das leguminosas, formando nódulos responsáveis pela fixação biológica do nitrogênio atmosférico. Devido a este fato, várias leguminosas são usadas como adubos verdes, isto é, são cultivadas para depois serem incorporadas ao solo como fonte de matéria orgânica e nutrientes minerais, principalmente de nitrogênio.Exemplos de plantas usadas como adubos verdes: mucuna, mucuna-anã, lab-lab, feijão-de-porco, etc.
Outro exemplo de simbiose entre plantas são as micorrizas - associações mutualistas de raízes de plantas com as hifas (filamentos) de certos fungos. As hifas exploram um maior volume de solo, permitindo às plantas maior absorção de nutrientes minerais do solo.
Por sua vez, os fungos retiram nutrientes orgânicos da seiva das plantas.
Como exemplo de simbiose entre planta e animal pode ser citado o caso das algas do gênero Chlorella, que vivem associadas a certos animais marinhos.

sábado, 17 de julho de 2010

Plantas Medicinais

CONHECENDO AS PLANTAS MEDICINAIS
Geraldo Victorino de França (Voinho)

É grande o número de espécies vegetais que o povo emprega para debelar as mais diversas doenças, embora grande parte delas seja inerte, isto é, sem efeito comprovado. Sob o ponto de vista científico, devem ser consideradas plantas medicinais aquelas que têm efeito comprovado sobre doenças e/ou sintomas. Muitas destas plantas devem sua ação farmacológica a princípios ativos conhecidos, vindo mesmo a constituir, em vários casos, matéria-prima para a indústria farmacêutica.
Assim, vários alcalóides podem ser derivados de plantas, como por exemplo: a) pilocarpina, extraída de folhas do jaborandi, capaz de atenuar os sintomas do glaucoma; b) emetina, extraída das raízes da ipecacuanha, usada como expectorante; c) atropina, proveniente da beladona, empregada como dilatadora da pupila; d) quinina, extraída da quineira, usada contra a malária; e) cocaína, um alcalóide extraído das folhas da coca, usada como anestésico; porém, o uso habitual da cocaína pode tornar-se um vício prejudicial à saúde.
Algumas plantas têm ação cicatrizante, como o confrei. Outras têm ação anti- cancerígena, como o pau-d'arco ou ipê-roxo. Há ainda plantas portadoras de enzimas, como o mamoeiro, de cujos frutos verdes é extraída a papaína, que facilita a digestão das proteínas.
De modo análogo, existem várias plantas, como as Liliáceas, portadoras de glicosídeos cardiotônicos, usados no tratamento de cardiopatias.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Plantas Ornamentais

CONHECENDO AS PLANTAS ORNAMENTAIS
Gerraldo Victorino de França (Voinho)

É grande o número de plantas ornamentais, isto é, plantas empregadas na composição de parques e jardins, bem como na arborização urbana. Os principais grupos de plantas utilizadas para essas finalidades são: árvores, arbustos, palmeiras, floríferas, folhagens, gramas, trepadeiras e aquáticas.
1.Árvores - importantes para parques, jardins públicos e arborização de ruas. Podem ser: a) de porte baixo - canafístula, cambuí, resedá, pau-brasil, etc.; b) de porte médio - flamboiã, chapéu-de-praia, alecrim-de-campinas, tipuana, etc.; c) de porte alto - cinamomo, casuarina, grevília, paineira, etc.; d) de porte muito alto - jequitibá, mogno, eucalipto, sumaúma, etc.;
e) coníferas - pinheiro-do-paraná, cedro, cipreste, etc.

2.Arbustos - mesmos usos das árvores: barbatimão, falsa-murta, resedá, cedrinho,etc.

3.Palmeiras - admiradas por sua silhueta elegante: açaí, buriti, palmeirinha-de-petrópolis, palmeira-imperial, etc.

4. Floríferas - muito ornamentais, por suas belas flores, de formas e coloração variadas. Podem ser: a) anuais - amor-perfeito, margarida, gladílo, sempre-viva, etc. ; b) perenes: camélia, orquídeas, roseira, palma-de-santa- rita, etc.

5. Folhagens - apreciadas pelas formas e coloração de suas folhas: antúrio, filodendro, samambaia, tinhorão, etc.

6. Gramas - usadas para cobrir o solo: grama-batatais, grama-sêda, grama- mis-
sioneira, etc.
7. Trepadeiras - usadas para enfeitar pérgulas, colunas, muros, etc.: flor-da-paixão (maracujá ), alamanda, primavera, melão-de-são -caetan, etc.
8. Aquáticas - plantas para aquários e tanques: aguapé, cabomba, nenúfar, vitória-régia, etc.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Conhecendo os Minerais


CONHECENDO OS MINERAIS
Geraldo Victorino de França (Voinho)

Mineral é toda substância natural, de origem inorgânica, que apresenta estrutura cristalina, na qual os íons constituintes estão arranjados de maneira regular e sistemática. Os minerais estão amplamente distribuídos na crosta terrestre, fazendo parte das rochas (minerais primários), bem como do regolito e do solo (minerais secundários ). O estudo dos minerais cabe à Mineralogia.
As substâncias naturais resultantes de atividade biológica não se incluem entre os minerais, podendo ser citados como exemplos a pérola, o carvão e o marfim.
Os minerais que se encontram nas rochas são chamados minerais primários, sendo os mais comuns: quartzo, feldspatos, micas, anfibólios, piroxênios, magnetita e ilmenita.
Os minerais que se encontram no regolito e no solo podem ser: a) minerais primários, herdados das rochas; b) minerais secundários, formados pela ação do intemperismo sobre os minerais das rochas, dentre os quais se des-tacam: argilas ( caulinita, ilita, montmorilonita, etc. ), óxidos e hidróxidos de ferro e de alumínio ( hematita, gibsita, etc. ).
Consideram-se minerais úteis aqueles que são utilizados pelo homem, para várias finalidades. Assim, tem-se:
a) Minerais de interesse gemológico, conhecidos como pedras preciosas ou gemas: diamante, rubi, safira, esmeralda, etc.
b) Minerais ornamentais: mármore, ágata, alabastro, etc.
c) Abrasivos: diamante, corindon, esmeril, etc.
d) Cerâmica, vidro, esmalte: argilas, quartzo, nefelina, fluorita, etc.
e) Fertilizantes: apatita (fósforo), silvita ( potássio), salitre do Chile (nitrogênio ), etc.
f) Minérios de metais: bauxita (alumínio), galena (chumbo), magnetita e ilmenita (ferro), cassiterita (estanho ), etc.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Conhecendo as frutas

CONHECENDO AS FRUTAS
Geraldo Victorino de França (Voinho)

Dá-se o nome de fruta aos frutos, pseudo-frutos e infrutescências comestíveis. A definição é imperfeita, porque arroz, trigo, milho, vagens de feijão e de ervilha, pepino, pimentão, etc. são, indiscutivelmente, frutos comestíveis, mas nunca são chamados de frutas. Portanto, o conceito de fruta depende também da tradição.
Relembrando, os frutos resultam do desenvolvimento do ovário, após a fecundação da flor. Os pseudo-frutos resultam do desenvolvimento de qualquer outra parte que não o ovário como, por exemplo, o pedúnculo, no caso do caju. Infrutescências são os frutos originados das várias flores de uma inflorescência, como o abacaxi, a banana e a uva.
Consumidas principalmente como suco ou sobremesa, as frutas desempenham papel importante na alimentação humana, como fontes de vitaminas ( principalmente vitamina C) e de sais minerais.
As frutas podem ser carnosas, como banana, laranja, mamão, etc.; ou secas , como noz, amêndoa, avelã, etc. Várias frutas têm “caroço”como azeitona, pêssego, manga, abacate.
O cultivo de plantas frutíferas, visando a produção de frutos comestíveis, chama-se Fruticultura. As principais frutas produzidas são: laranja, banana, uva, maçã e manga, seguidas de azeitona, pêra, pêssego, marmelo e ameixa; e por fim, abacaxi, tâmara, figo, caju, abacate, goiaba e morango.
A uva, a maçã e a pera, por exemplo, são frutas de clima temperado; enquanto a laranja, a banana, o caju e a manga são típicas de clima tropical.
As frutas podem ser consumidas de vários modos: a) ao natural; b) previamente processadas: sucos, cozidas, torradas, etc.; c) ou ainda, transformadas em : doces, geléias, conservas, compotas, refrescos, passas, sorvetes, etc.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Conhecendo os Ruminantes


CONHECENDO OS RUMINANTES
Geraldo Victorino de França (Voinho)

Os Ruminantes constituem uma interessante e importante sub-ordem da ordem Artiodáctilos ( cascos fendidos ) da classe Mamíferos. São assim chamados os animais quadrúpedes que apresentam processo digestivo especial, chamado ruminação, que consiste em fazer o retorno dos alimentos ingeridos à boca para uma segunda mastigação. Possuem estômago composto, dividido em quatro compartimentos: pança ou rúmen, retículo ou barrete, folhoso e coagulador, nos quais os alimentos são digeridos, depois de mastigados pela segunda vez.
Todas as espécies de ruminantes são herbívoras, podendo ser divididos em dois
grupos: a) os que têm o estômago perfeitamente estruturado, como boi, cabra, carneiro, etc.; b)os que têm divisão incompleta da cavidade estomacal. como lhama, camelo, veado, etc.
Quase todos os povos têm ruminantes como animais domésticos e os utilizam para diferentes finalidades: produção de carne, leite, couro, lã, etc. e como meio de transporte; de tal modo que é possível fazer uma associação entre povos e ruminantes. Por exemplo: lapões e renas, tibetanos e iaques, tuaregues e dromedários, mongóis e camelos, peruanos e lhamas, europeus e americanos e bois, nordestinos e cabras, etc.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Ecossistemas Aquáticos


CONHECENDO OS ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS

Geraldo Victorino de França (Voinho)

A água cobre cerca de 70% da superfície da Terra. Este fato, combinado com a grande profundidade dos oceanos (profundidade média estimada em 3.600m), oferece um espaço para a vida que se calcula ser 200 vezes maior que todos os ecossistemas terrestres reunidos.
Os ecossistemas aquáticos são mais favoráveis à vida que os terrestres. Entretanto, sua menor variabilidade resulta numa diversidade relativamente pequena.
Um fator importante de controle é a salinidade ou teor de sais, principalmente cloreto de sódio. Assim, a salinidade divide os ecossistemas aquáticos em dois grandes grupos: a) marinhos ou de água salgada; b) de água doce.
A - Ecossistemas marinhos. Podem ser subdivididos em duas zonas: a) costeira ou nerítica; b) oceânica ou palágica.
a) Zona costeira. Compreende as águas que repousam sobre a plataforma continental, até a profundidade de 200 metros. Suas águas, ricas em elementos nutritivos, apresentam povoamento abundante e diversificado: algas, mangues, foca, golfinho, caranguejo, conchas, moluscos ( lesma, caracol), aves marinhas (albatroz, gaivota, pelicano) e peixes (atum, bacalhau, tubarão, etc.).
A maior parte da pesca marítima provém da zona costeira.
b) Zona oceânica. Está situada além da plataforma continental e o seu povoamento não é tão rico como o da zona costeira. Considerando a zona oceânica no sentido vertical, distinguem-se: b1) meio pelágico, ou águas de alto mar; b2) meio bêntico, que compreende os seres vivos localizados no fundo do mar ou nas suas proximidades.
b1) Meio pelágico. Nele distinguem-se dois grupos de organismos: o plâncton e o nécton. O plâncton é constituído por organismos cujo tamanho varia de um milésimo de milímetro até pouco mais de um metro, incapazes de locomover-se e, portanto, deixam-se transportar, passivamente, pelas correntes. Inclui algas, bactérias, protozoários, etc. O nécton é constituído por organismos capazes de nadar, como peixes (arenque, bacalhau, sardinha, tubarão, etc.), crustáceos ( camarão, lagosta, etc. ), moluscos ( polvo, lula ), cetáceos ( baleia, orca, etc. ).
b2) Meio bêntico. Nele vivem peixes achatados (arraia, linguado, peixe-lua, etc.), cachalote, polvo, etc.
B. Ecossistemas de água doce.
Os ecossistemas de água doce têm características muito variáveis, na dependência da geologia da região, do relevo, do uso da terra e dos níveis de poluição.
Quanto ao teor de nutrientes contidos na água, os ecossistemas aquáticos podem ser classificados em: a) eutróficos; b) mesotróficos; c) oligotróficos.
A maioria dos ecossistemas de água doce são eutróficos, isto é, possuem altos teores de nutrientes, o que permite a manutenção de comunidades ricas em espécies. Muitos são oligotróficos, isto é, possuem baixos teores de nutrientes e só podem manter uma flora e uma fauna pobres. Outros, chamados mesotróficos, ocupam uma posição intermediária.
1. Rios e afluentes. São ecossistemas de água doce corrente. Além da variação de largura, profundidade e velocidade, a natureza do fundo ( não consistente ou pedregoso )
também influi na diversidade das comunidades fluviais.
De modo geral, as comunidades fluviais incluem: peixes de água doce (lambari, bagre, dourado, pintado, piranha, etc.), anfíbios ( rã, sapo,etc. ), capivara, castor, jacaré, etc.
Freqüentemente, os rios apresentam, ao longo de suas margens, planícies de inundação (ou várzeas), nas quais as comunidades são semelhantes às dos brejos ou pântanos.
2. Lagos e lagoas. São ecossistemas de água doce parada. Geralmente têm uma zona litorânea, rasa; e uma zona pelágica, mais ou menos profunda. Na zona litorânea encontram-se plantas hidrófitas, como aguapé, nenúfar, sagitária, junco, etc., bem como plâncton, crustáceos, anfibios, peixes, aves palmípedes, etc. Na zona pelágica encontram-se principalmente plâncton, crustáceos e peixes.
3. Brejos e pântanos. São ecossistemas desenvolvidos em solo encharcado, onde a drenagem natural é deficiente. Ocorrem nas proximidades de rios ou em depressões do terreno, constituindo ambiente propício aos organismos semi-aquáticos. A flora é representada por plantas hidrófitas - junco, taboa, drosera, etc.
A fauna inclui rã, sapo, caracol, lesma, aves aquáticas ( garça, flamingo, saracura, etc. ).

domingo, 11 de julho de 2010

Desertos

CONHECENDO OS DESERTOS
Geraldo Victorino de França (Voinho)

No conceito popular deserto é uma região quente e de baixa precipitação, coberta de areias ou pedras, onde a vegetação é escassa. Todavia, bem mais amplo é o conceito científico, que considera deserto qualquer região, quente ou fria, onde há acentuada deficiência de água para o desenvolvimento normal das plantas. Assim, existem três diferentes tipos de deserto: a) quente e seco durante o ano todo, como o deserto do Saara, no norte da África; b) seco o ano inteiro, mas quente no verão e frio no inverno, como o deserto de Gobi, na Ásia Central; c) frio durante o ano todo, como a Tundra, no norte do Canadá e da Rússia, onde a vegetação se restringe a musgos e líqüens.
Também podem ser consideradas como desertos as regiões polares, constituídas pelo Ártico
e pela Antártida, onde a cobertura de gelo impede o crescimento de vegetação.
No seu conceito mais amplo, os desertos ocupam aproximadamente 40% da superfície terrestre, sendo cerca de 20% de desertos secos, com precipitação anual inferior a 250mm
(regiões áridas ). O deserto mais seco do mundo é o de Atacama, na costa norte do Chile, onde a precipitação anual média é inferior a 1mm!
Um fato preocupante é que a área de desertos tende a aumentar, devido ao processo de desertificação - um processo lento e gradual, causado pelo mau uso do solo nas regiões semi-áridas ( erosão, salinização do solo ) e/ou mudança climática.
A vegetação dos desertos das regiões áridas é adaptada à escassez de água, sendo representada por: a) plantas xerófitas ( ou suculentas ) - que armazenam água, como Cáctáceas e Bromeliáceas; b) plantas efemerófitas, isto é, com ciclo vegetativo muito curto, correspondente ao curto período de chuvas raras. A fauna é representada por espécies adaptadas, como camelo, pequenos roedores, cobras e lagartos.
Nos desertos arenosos há a formação de dunas. À exceção dos grandes rios, como o Nilo, os cursos d'água são temporários, com a presença ocasional de oásis.

sábado, 10 de julho de 2010

Quedas d´água

CONHECENDO AS QUEDAS D´ ÁGUA
Geraldo Victorino de França (Voinho)

Chama-se queda d'água a massa d'água de um rio que se precipita em conseqüência de um forte desnível no seu leito. De acordo com as características locais, recebe várias denominações: catarata, cachoeira, cascata, salto, corredeira.


a) Catarata. Queda d'água de grande altura, resultante da mudança brusca no perfil longitudinal de um rio de grande volume d'água. Exemplos: catarata do Niágara, na fronteira entre Estados Unidos e Canadá; catarata do Iguaçu, na fronteira entre Brasil e Argentina.


b) Cachoeira. É quando um curso d'água, ao precipitar-se por um declive abrupto, provoca a formação de borbulhões. Exemplo: cachoeira de Paulo Afonso, no Rio São Francisco.


c) Cascata. É uma sucessão de quedas d'água que ocorre num leito formado por
rochas dispostas em degraus. Exemplos: cascata de Gavarnie, situada nos Montes Pirineus;
cascata da Tijuca, no Rio de Janeiro.


d) Salto.Queda d'água em que um rio se precipita direta e verticalmente, por um
precipício rochoso. Exemplos: Salto de Urubupungá, no rio Paraná; Salto Grande, no rio Paranapanema.


e) Corredeira. Trecho de um rio em que as águas, devido a um aumento acentuado da declividade do seu leito, passa a correr velozmente entre afloramentos rochosos. São comuns em rios de planalto.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Tipos de Chuva

CONHECENDO OS TIPOS DE CHUVA
Geraldo Victorino de França (Voinho)

Dá-se o nome de chuva à condensação e precipitação do vapor d'água da atmosfera (nuvens), sob a forma de gotas com 1 a 3 mm de diâmetro. As gotas maiores caem mais rapidamente e absorvem, em sua queda, as gotas menores; quando o ar está seco, a chuva fraca não chega a cair, evaporando-se antes de atingir o solo.
O calor do sol provoca a evaporação das massas d'água e da água armazenada no solo, bem como a transpiração dos organismos vivos ( principalmente plantas ), formando as nuvens. Quando o ar das nuvens fica mais frio, devido à altitude ou ação dos ventos, o vapor d'água se condensa, formando gotas que caem sob a forma de chuva.
A quantidade de chuva caída é medida em aparelhos chamados pluviômetros, sendo expressa pela altura em milímetros da respectiva lâmina d'água. Além da quantidade, outras características importantes da chuva são a intensidade, expressa em mm/h, e a sua duração.
As chuvas podem ser de diferentes tipos, desde chuvas fracas, com pequenas gotículas, como a "garoa ", até violentas tormentas, como as " trombas d'água ".
De acordo com a sua intensidade, as chuvas são classificadas em 3 tipos: a) fracas, com intensidade inferior a 2,5 mm/h; b) moderadas, com intensidade entre 2,5 e 7,5 mm/h; c) fortes, com intensidade maior que 7,5 mm/h.
A chuva é importante porque alimenta as nascentes e os reservatórios de água e reabastece a água do solo, necessária á vida das plantas.
As chuvas fracas são vulgarmente chamadas de "chuva criadeira ", porque se infiltram totalmente no solo, sem provocar escoamento superficial (enxurrada) e nem erosão do solo, sendo altamente benéficas às plantações.
O granizo ou "chuva de pedra " resulta do congelamento das gotas de chuva, quando a temperatura da atmosfera cai abaixo de zero graus centígrados.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Masculino/Feminino com significados diferentes



MASCULINO/FEMININO COM SIGNIFICADOS DIFERENTES

Geraldo Victorino de França (Voinho)
1. Bolo: iguaria feita com massa de farinha e açúcar
Bola: qualquer objeto esférico
2. Boto: mamífero aquático
Bota: tipo de calçado
3. Cachaço: reprodutor suíno
Cachaça: aguardente
4. Cigarro: pequena porção de fumo preparada para fumar
Cigarra: inseto cantador
5. Pato: ave palmípede doméstica
Pata: membro que serve para apoio e locomoção dos animais
6. Porco: suíno
Porca: pequena peça de ferro para rosquear no parafuso
7. Porto: ancoradouro de navios
Porta: abertura para entrada e saída
8. Prato: recipiente para comida
Prata: metal precioso
9. Raio: descarga elétrica entre nuvem e solo
Raia: o mesmo que arraia ( peixe )
10. Roto: rasgado
Rota: direção de percurso
11. Tiro: disparo de arma de fogo
Tira: policial
12. Ato:ação, acontecimento.
Ata: registro de sessão de corporação
13. Bando: grupo de pessoas ou animais.
Banda: corporação de músicos.
14. Braço: membro superior do corpo humano.
Braça: medida antiga de comprimento equivalente a 2,20m.
15. Calçado: artefato para cobrir o pé.
Calçada: caminho revestido com pedras
16. Caso: acontecimento.
Casa: moradia.
17. Lato: amplo.
Lata: folha de ferro estanhado.
18. Luto: sentimento de pesar pela morte de alguém.
19. Meio: ambiente.
Meia: peça de malha para calçar no pé.
20. Papo: espécie de bolsa que existe nas aves.
Papa: chefe da Igreja Católica.
21. Solo: terra, chão.
Sola: parte inferior do calçado, que assenta no chão.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Curiosidades da Língua Portuguesa


CURIOSIDADESDA LÍNGUA PORTUGUESA
Geraldo Victorino de França (Voinho)

A) A palavra planta se aplica a qualquer vegetal. A companhada de qualificativos, assume diferentes significados. Exemplos:
a) planta do pé: sola do pé;
b) planta de construção: representação gráfica dos detalhes da construção, vistos
em projeção ortogonal sobre um plano horizontal;
c) planta topográfica: mapa ou representação gráfica do levantamento de uma cidade ou propriedade rural;
d) plantas superiores: Fanerógamas ou plantas que produzem flores, órgãos de reprodução vegetal;
e) plantas inferiores: Criptógamas ou plantas que não produzem flores, utilizando outros meios de reprodução;
f) plantas espontâneas: as que nascem naturalmente;
g) plantas cultivadas: as plantadas pelo homem;
h) plantas herbáceas: plantas não lenhosas, de pequeno porte;
i) plantas epífitas: que vivem sobre outras plantas, sem parasitá-las;
j) plantas xerófitas: de ambientes secos; etc.
B) A aguardente de cana é uma bebida alcoólica que, popularmente, recebe um grande número de nomes, alguns pitorescos.

Exemplos:

a) pinga;
b) cachaça;
c) caninha;
d) abrideira;
e) água que passarinho não bebe;
f) bagaceira;
g) branquinha;
h) esquenta por dentro;
i) cobertor de pobre;
j) mata-bicho; etc.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Animais Migradores

CONHECENDO OS ANIMAIS MIGRADORES
Geraldo Victorino de França (Voinho)

Chama-se migração o deslocamento permanente ou temporário de certos animais, em grupos. Esses deslocamentos se devem a várias causas: a) para reprodução ( salmão ); b)por escassez de alimentos (gnu ); c) por excesso de população ( lemingues ), etc.
Dentre os mamíferos, os caribus da América do Norte são conhecidos por suas migrações periódicas, chegando a percorrer de 600 a 800 quilômetros. Os morcegos também realizam, frequentemente, longas migrações.
No ambiente marinho são frequentes as migrações das baleias e dos cachalotes.
Dentre os peixes, destacam-se os salmões, que vivem nos rios; porém, os indivíduos novos emigram para o mar, regressando já adultos, para a reprodução.
Na planície do Serengeti, na África Oriental, os gnus costumam se deslocar em grandes manadas para fugir da seca, em junho/julho. Em dezembro, quando vêm as chuvas e as pastagens se tornam viçosas, o rebanho regressa.
As tartarugas marinhas das costas brasileiras, na época da reprodução, nadam em direção ao mar, até os rochedos de São Pedro e São Paulo, onde efetuam a postura dos ovos; depois retornam ao continente.
As andorinhas-do-mar, em bandos, procuram a terra firme para a postura dos ovos e alimentação dos filhotes; depois de 4-5 semanas voltam às regiões frias.
Um caso interessante é o dos lemingues - mamíferos roedores do norte da Europa que, quando a população aumenta excessivamente, emigram em bandos numerosos, em direção ao mar, onde morrem afogados!

domingo, 4 de julho de 2010

Curiosidades do Reino Animal

CURIOSIDADES DO REINO ANIMAL
Geraldo Victorino de França (Voinho)

a) Abelhas, vespas e marimbondos são insetos que possuem um ferrão na extremidade do abdome, cuja picada provoca dor local. As abelhas africanas são as mais agressivas, atacando animais e pessoas, em bando, podendo causar até a morte.
b) A lacraia ou centopéia possui dois ferrões destinados a injetar peçonha (veneno). A picada da centopéia é muito dolorosa, mas ela só pica quando tocada pelas mãos ou pés das pessoas.
c) O avestruz é a maior ave, chegando a alcançar a altura de 2,5m e pesar mais de 100kg. A fêmea bota de 12 a 15 ovos, cada um pesando cerca de 1,5kg.
d) A maioria dos mamíferos é terrestre, porém existem também mamíferos aquáticos que vivem, quer no mar, quer nos rios. São mamíferos marinhos: baleia, orca,narval, foca, golfinho, leão-marinho, etc. São mamíferos fluviais: lontra, ariranha, peixe-boi, manati, etc.
e) O ornitorrinco, um estranho mamífero da Austrália, não é vivíparo, isto é, não pare os filhos, como os demais mamíferos, mas sim ovíparo. A fêmea põe 1 ou 2 ovos, que choca durante alguns dias. Além disso, em vez de focinho apresenta um bico semelhante ao do pato.
f) A taturana ou bicho-de-fogo é a larva de uma mariposa, possuindo o corpo coberto por cerdas ou pêlos urticantes, isto é, que segregam uma substância que provoca queimaduras e dores intensas e, às vezes, intoxicações.
g) O narval é um mamífero aquático que chama a atenção pelo dente único do macho, com quase 2 metros de comprimento, projetado em forma de dardo retorcido em forma de espiral, na frente da cabeça.
h) O morcego é o único mamífero que tem asas e pode voar. É um animal noturno, que dorme de dia, pendurado com a cabeça para baixo. Suga o sangue de outros animais e, enquanto voa, usa uma espécie de radar ultrassônico: emite guinchos agudos cujo eco lhe permite localizar suas vítimas.
i) O louva-Deus, apesar da atitude que aparenta estar rezando, é um inseto predador de outros insetos e, às vezes, chegam a praticar o canibalismo: freqüentemente, a fêmea devora o macho após a cópula.
j) O cavalo-marinho é um peixe de aspecto pitoresco, que tem a aparência de um cavalo de fantasia, com o corpo coberto por escamas ósseas. Alimentam-se de pequenos crustáceos ou minúsculos peixes, que sugam com a boca.
k) A preguiça é um mamífero arborícola, de porte pequeno, que tem o corpo coberto por pêlos grossos e longos. Vive nas matas, alimentando-se das folhas novas de imbuia. O nome " preguiça " provém dos movimentos extremamente lentos desse curioso animal, cujos antepassados, de porte gigantesco, viveram no Pleistoceno.
l) O poraquê, também chamado peixe-elétrico, ocorre nos rios da Amazônia, podendo atingir até 2m de comprimento. Possui órgãos elétricos dispostos na parte inferior do corpo; este apresenta dois pólos elétricos: o positivo localizado na cabeça e o negativo, na cauda. É temido pelos efeitos produzidos por sua descarga elétrica, que pode atingir a potência de 300 volts, suficiente para matar um cavalo.

sábado, 3 de julho de 2010

Conhecendo o Bicho-da-seda

CONHECENDO O BICHO-DA-SEDA
Geraldo Victorino de França (Voinho)

O bicho-da-seda é a larva de uma mariposa chamada "Bombix mori". O fio por ela segregado para formar o casulo é a seda natural.O nome bicho-da-sêda também se aplica ao inseto adulto.
A criação do bicho-da-seda, que recebe o nome de Sericicultura, é feita em instalação apropriada, chamada "sirgaria", a partir de ovos fornecidos por instituto de sementagem ( instituto produtor de ovos ). A alimentação das larvas é feita exclusivamente com folhas de amoreira. Uma área de 10 hectares plantada com amoreiras e um rancho ( sirgaria ) de 60mx7m são necessários para uma criação obtida a partir de 200 gramas de ovos.
O número médio de ovos por grama varia de 1.300 a 2.300, dependendo da raça. As larvas, também conhecidas lagartas ou sirgos,atingem 80 a 100 mm de comprimento na fase final de desenvolvimento. Sofrem 4 mudas de pele ( chamadas de sonos ) e, portanto, passam por 5 estágios ( chamados de idades ). Quando está na fase ativa ou idade, a lagarta come vorazmente; e quando está na fase inativa ou sono, não se alimenta. Terminada a quinta idade, a lagarta começa a fiar o casulo.
O trabalho de fiação demora cerca de 3 dias; depois, tem início a transformação em crisálida. A metamorfose da crisálida dura cerca de 3 semanas; depois o casulo se rompe, saindo a mariposa. No caso da produção de seda, a crisálida é morta dentro do casulo, com água fervente.
Portanto, a produção da seda envolve três tipos de atividade: a) agrícola - cultura da
amoreira, cujas folhas servem de alimento para o bicho-da-seda; b) zootécnica - criação propriamente dita do bicho-da-seda; c) industrial - bobinagem, isto é, enrolamento dos fios de seda.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Diretamente do túnel do tempo...

Uma fotografia da família no final dos anos sessenta. A foto pode ter descorado e perdido as tonalidades originais, mas as lembranças permanecem nítidas e coloridas, para sempre...

Profª Zilda e Dr. Profº França

Profª Zilda e Dr. Profº França

Esta é a mais nova netinha do Voinho, a Maria Valentina

ORAÇÃO DOS ANIMAIS DA POETISA IVANA M F NEGRI DECLAMADA POR BETTY GOFFMAN NO DOMINGÃO DO FAUSTÃO