Geraldo Victorino de França (Voinho)
Na maioria das plantas o caule é aéreo,
podendo ser: a) ascendente ou de crescimento vertical, como o tronco das
árvores e o estipe das palmeiras; b) prostrado ou de crescimento rasteiro,
apoiando-se sobre a superfície do solo, como os estolões das gramas e do morangueiro.
Todavia, existem muitas plantas cujo caule é subterrâneo.
Os caules
subterrâneos podem ser dos tipos: a)
tubérculo; b) bulbo; c) rizoma.
Tubérculo é um caule
subterrâneo ou semi-subterrâneo, arredondado e rico em reservas nutritivas e
gemas. Exemplos: batatinha, inhame, dália.
Bulbo é
um caule subterrâneo formado por um disco dotado de gemas protegidas por
escamas ou túnicas e que armazena substâncias nutritivas. Podem ser
de três tipos: a) escamoso ( alho ); b)
tunicado ( cebola ); c) cheio ( gladíolo ).
Rizoma é um
caule subterrâneo ou semi-subterrâneo, de crescimento horizontal, espesso e contendo reservas nutritivas; distingue-se
da raiz tuberosa ( mandioca ) pela presença de gemas que emitem folhas para
cima e raízes para baixo. Exemplos:
samambaia, bambu, bananeira.
Tubérculos, bulbos e
fragmentos de rizoma são utilizados para a propagação das respectivas plantas.
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