"VOINHO"

Geraldo Victorino de França é engenheiro agrônomo, professor aposentado da Esalq/USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Foi casado com a professora Zilda Giordano Victorino de França, tiveram 4 filhos, 12 netos e cinco bisnetas. Os verbetes surgiram como um hobby,enviados pela Internet aos filhos e netos. São curiosidades e notas explicativas sobre temas diversos. Como são assuntos interessantes e educativos, surgiu a ideia de compilá-los num livro. Muitos desses verbetes já foram publicados na Enciclopédia Agrícola Brasileira, editada pela Esalq/USP e também na coluninha PLANETA TERRA que era publicada aos sábados no Jornalzinho, suplemento infantil do JORNAL DE PIRACICABA. Também já colaborou na coluna PECADOS DA LÍNGUA, coordenada por Elisa Pantaleão, veiculada aos sábados no jornal A GAZETA DEPIRACICABA.
É membro da Academia Piracicabana de Letras - Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior

“Voinho” é o apelido carinhoso como é chamado pelos netos e bisnetas.

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Geraldo e Zilda ( Voinho e Voinha)

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Aprendendo com o Voinho

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by Mara Bombo

domingo, 19 de junho de 2011

CONHECENDO AS MARÉS

Geraldo Victorino de França (Voinho)

Dá-se o nome de maré ao movimento regular e periódico das águas dos mares e grandes lagos, que se caracteriza pela elevação e posterior abaixamento do seu nível em relação a uma referência fixa em terra. Esse movimento ocorre em função da atração gravitacional da Lua e também do Sol ( mas em grau menor, devido à maior distância ). Essa atração faz com que as águas avancem ligeiramente sobre a parte da Terra que se encontra mais próxima daqueles astros e também sobre a parte diametralmente oposta. A rotação diária e contínua da Terra faz com que essas concentrações de massas de água pareçam subidas e descidas do nível do mar. A atração é mais forte quando Terra, Lua e Sol estão alinhados; quando formam ângulo reto, a atração gravitacional é mais fraca.
Chama-se fluxo da maré a elevação da água até atingir o nível mais alto, a chamada maré alta ou preamar. Logo, porém, que o ponto de máxima atração se desloca, as águas baixam de nível até atingir o nível mais baixo, a chamada maré baixa ou baixamaré.
O movimento horizontal das águas correspondentes é uma corrente, um fluxo de maré, geralmente semidiurno ( duas enchentes e duas vazantes em pouco mais de um dia).
A maré oscila em torno do nível médio das águas, sendo que a diferença entre o ponto mais alto e o ponto mais baixo constitui a amplitude da maré, que varia de um local para outro. Na baía de Fundy, entre New Brunswick e a Nova Escócia, essa amplitude pode ultrapassar 14 metros. No canal da Mancha ela pode chegar a 10 metros; e em lugares mais distantes, como na costa do Alaska e no noroeste da Austrália, diferenças de 6 metros são comuns. Por outro lado, no mar Báltico, no mar Mediterrâneo e no mar das Antilhas, quase não há marés.
Não confundir maré com ondas, que são provocadas pela ação dos ventos sobre a superfície da água. Neste caso, a altura das ondas depende da velocidade do vento. Quando o vento é muito forte, as ondas sucessivas podem se sobrepor e formar superondas, que podem atingir alturas relativamente grandes.

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