"VOINHO"

Geraldo Victorino de França é engenheiro agrônomo, professor aposentado da Esalq/USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Foi casado com a professora Zilda Giordano Victorino de França, tiveram 4 filhos, 12 netos e cinco bisnetas. Os verbetes surgiram como um hobby,enviados pela Internet aos filhos e netos. São curiosidades e notas explicativas sobre temas diversos. Como são assuntos interessantes e educativos, surgiu a ideia de compilá-los num livro. Muitos desses verbetes já foram publicados na Enciclopédia Agrícola Brasileira, editada pela Esalq/USP e também na coluninha PLANETA TERRA que era publicada aos sábados no Jornalzinho, suplemento infantil do JORNAL DE PIRACICABA. Também já colaborou na coluna PECADOS DA LÍNGUA, coordenada por Elisa Pantaleão, veiculada aos sábados no jornal A GAZETA DEPIRACICABA.
É membro da Academia Piracicabana de Letras - Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior

“Voinho” é o apelido carinhoso como é chamado pelos netos e bisnetas.

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Geraldo e Zilda ( Voinho e Voinha)

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Aprendendo com o Voinho

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by Mara Bombo

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

CONHECENDO O VIDRO


Geraldo Victorino de França (Voinho)

             Vidro é uma substância sólida, amorfa, transparente ou translúcida e frágil, composta de polímeros inorgânicos, obtidos por resfriamento de uma massa em fusão, que endurece pelo aumento de viscosidade. Deste conceito, ficam excluídos as substâncias orgânicas com propriedades semelhantes, como os plásticos. Industrialmente, pode-se restringir o conceito de vidro aos produtos resultantes da fusão, a temperaturas entre 1.000 e 1.500 graus centígrados, de  óxidos ou de seus derivados em misturas, tendo em geral como constituinte principal o óxido de silício (SiO2 ) que, pelo resfriamento, solidifica-se sem cristalizar.
                 Por observação dos três estados - líquido, viscoso e quebradiço -- apresentado pelo vidro em função da temperatura e pelas variações descontínuas de algumas de suas propriedades físicas, admite-se que o vidro seja: a) em alta temperatura, uma solução de íons de silicatos em sílica; b) no estado viscoso, uma agregação de moléculas combinadas ( polimerizadas ) de silicatos em sílica; c) no estado rígido,  complexos agregados pelos íons, semelhantes  a uma espuma ou esponja.
                 Na formulação das composições dos vidros, se juntam à silica outros óxidos, para: a) facilitar a fabricação, ao diminuir a temperatura de fusão; b) regular as propriedades do produto final, como coeficiente de expansão térmica, índice de refração, cor, estabilidade química, etc.
                  Existem vários tipos de vidros, usados para diferentes finalidades. Eles são fabricados adicionando-se diferentes substâncias  à massa em fusão. Como exemplos, podem ser citados: vidros planos, vidros ópticos, vidros  de segurança, fibras de vidro, etc.

                  Industrialmente, distinguem-se os vidros planos ( vidraças, espelhos, etc. ) e os vidros ocos ( fabricação de copos, garrafas, frascos, etc. ).

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