"VOINHO"

Geraldo Victorino de França é engenheiro agrônomo, professor aposentado da Esalq/USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Foi casado com a professora Zilda Giordano Victorino de França, tiveram 4 filhos, 12 netos e cinco bisnetas. Os verbetes surgiram como um hobby,enviados pela Internet aos filhos e netos. São curiosidades e notas explicativas sobre temas diversos. Como são assuntos interessantes e educativos, surgiu a ideia de compilá-los num livro. Muitos desses verbetes já foram publicados na Enciclopédia Agrícola Brasileira, editada pela Esalq/USP e também na coluninha PLANETA TERRA que era publicada aos sábados no Jornalzinho, suplemento infantil do JORNAL DE PIRACICABA. Também já colaborou na coluna PECADOS DA LÍNGUA, coordenada por Elisa Pantaleão, veiculada aos sábados no jornal A GAZETA DEPIRACICABA.
É membro da Academia Piracicabana de Letras - Cadeira n° 27 - Patrono: Salvador de Toledo Pisa Junior

“Voinho” é o apelido carinhoso como é chamado pelos netos e bisnetas.

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Geraldo e Zilda ( Voinho e Voinha)

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Aprendendo com o Voinho

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by Mara Bombo

domingo, 4 de dezembro de 2011

CONHECENDO OSTRAS E PÉROLAS


Geraldo Victorino de França (Voinho)

As ostras são moluscos marinhos bivalves, isto é, possuem a concha formada por duas partes ( valvas ) desiguais. Enquanto jovens têm pé e bisso, que desaparecem durante o seu desenvolvimento. Ao contrário dos mexilhões, que se fixam com o bisso, as ostras se fixam às rochas com a valva esquerda, que se torna inferior e côncava. As duas valvas são unidas por um ligamento.
Muitas espécies são comestíveis, sendo consumidas como fina iguaria. Frequentemente, apresentam pérolas, entre a concha e o manto. São concreções formadas por camadas concêntricas de nácar, empregadas em joalheria e objetos de adorno.
A formação dessas concreções é explicada pela penetração de um corpo estranho, que pode ser um grão de areia ou um parasita; como defesa, a ostra produz uma substância nacarada que se deposita em camadas concêntricas, envolvendo o corpo estranho. Nem todas as pérolas têm valor comercial: muitas são pequenas e irregulares.
As pérolas podem ser: a) naturais; b) cultivadas. Neste segundo caso, são feitas criações de espécies perlíferas e aplicada técnica de introdução de corpo estranho, para dar início à formação de pérolas.
As ostras vêm sendo cultivadas em vários países, desde há muito tempo, sendo consideradas como alimento completo, cuja composição é semelhante à do leite;

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